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Desde já apelamos à boa vontade de todos. E fazemo-lo por uma nobre causa. Pelas Crianças.
A ASSOCIAÇÃO ABRAÇO precisa de nós. Tem um edifício velho na Rua da Carreira (nº 107), oferecido em Janeiro deste ano, pelo Governo Regional.
A recuperação do imóvel custa 375 mil euros. É muito dinheiro, dirão vocês. É uma pipa digo, eu, mas é possível. Depois de pronta a casa é para dar apoio às crianças marcadas pela doença do século XX e que escala o XXI. (Pelo menos no nosso país).
Já existem alguns mecenas. Acontece que não chegam. É necessário mais. O curioso é que algumas empresas até estão disponíveis para ajudar, mas não querem associar o nome à Associação. Ou seja, à sida.
Pedem-se explicações.
PS – na “inauguração da velha casa” compareceram várias personalidades. A mais mediática foi a mulher do Presidente da Câmara do Funchal. Elisabete Albuquerque ofereceu o projecto de arquitectura.
Um dos outros possíveis beneméritos era Eduardo Welsh. Era porque não chegou a entrar. Deitou a cabeça à porta. Não sei o que viu. Só sei que o homem vinha todo acelerado para entrar na casa, mas com a mesma velocidade que se encaminhava para a porta, voltou as costas.
Será que foi por causa da presença da “primeira dama”?
5 comentários:
É um covardolas de merda, esse Welsh.Esconde-se atrás dos milhões que herdou do papá. E agora anda ressabiado.É uma figurinha triste.
ao menos temos a certeza que o projecto sendo d quem é vai ser aprovado, mm que nao cumpra o pdm!
O último anónimo tem razão. só que este projecto parece não exceder nada.
É uma pena, até porque que era por uma boa causa
Me parece ser uma excelente causa. Mas também me parece que há alguns conflitos de interesses, mesmo quando se trata de um assunto de benefício público. Tenho algumas dúvidas:
1) além da "mediática primeira-dama", alguma outra personalidade ligada a luta contra a sida esteve presente na inauguração?
2) porque motivo a ABRAÇO tem tantas dificuldades em conseguir recursos financeiros e apoios da media apesar do reconhecido trabalho que desenvolve?
3) a direção dessa instituição é "apartidária"?
Abraços,
Questões muito bem colocadas pela Sofia.
Solidariedade social não é fácil de pôr em marcha, mas anda, devagarinho. Há 6 anos que sou voluntária na Associação Portuguesa de Familiares e Amigos de Doentes de Alzheimer (Delegação na RAM) e verifico que são algumas as portas que se abrem, mas muitas mais as que se fecham à solidariedade. Mas temos conseguido os nossos objectivos. Não existem grandes hábitos de partilha e compaixão na nossa sociedade.É preciso mudar.
Já agora duas dúvidas que tenho:1ª:
a Margarida Martins agora reside na Madeira?
É que vejo-a a toda a hora, em ânsias de enturmar. 2ª O trabalho dela na Abraço é voluntário? Meritório, sei que é.
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