3.8.06

Israel e Portugal


Comentou-se, em relação a um texto meu, que Portugal era “melhor” país do que Israel. Ora, tendo em conta que o existe para medir as diferenças entre as nações é o Relatório do Índice de Desenvolvimento Humano, Israel, lato senso, é “melhor” país do que Portugal, como empiricamente se previa.

Segundo este ranking anual (fiável e insuspeito), Israel em 2005 é o 23º país do mundo com maior Índice de Desenvolvimento Humano, enquanto Portugal é o 27º. A diferença não é substancial, mas tendo em conta que Israel canaliza há muitos anos grande parte do seu esforço económico para a indústria bélica, que vende mas que sobretudo gasta, o lugar é em si revelador da capacidade deste povo.

Para não ter que ouvir comentários tontos, adianto que o Índice de Desenvolvimento Humano é uma média comparativa que tem em conta a pobreza, a alfabetização, a educação, a esperança de vida, a natalidade e o PIB per capita, entre outros factores. E já agora, também ao contrário do que se afirmou, Israel tem um PIB per capita mais alto do que Portugal; 20,8 dólares de Israel para 17,9 de Portugal.

Claro que isto não me deixa feliz, mas factos são factos.

22 comentários:

Anónimo disse...

E achas que o dinheiro gasto na indústria bélica é mesmo Israel que financia? E o relatório do desenvolvimento humano é feito por quem, já pensaste nisso?

Anónimo disse...

Não faças perguntas complicadas.

Anónimo disse...

Então o comentário não é tonto, a pergunta é que é complicada. Mas que tem fundamento isso tem. Eu mostrava-te mais uns documentos para iluminar a questão. Mas fiquemos por aqui.

Anónimo disse...

Muito bem, brilhante comparação, e o relatório é real. Esquece com creteza os milhares de palestinianos que vivem em Israel em muito más condições e que nã entram nas contas, mas para não me chamarem de fazedor de comentários tontos, lembro só que existem em Isarel duas grandes franjas da sociedade que não têm documentação israelitas e que são os judeus russos e etíopes, que ocupam áreas à volta das cidades israleitas e que vivem em condições sub -humanas...

Magno Velloza disse...

ATENÇÃO: O segundo comentário "Magno Velosa said" não é da minha autoria. Por aqui há quem ande a fazer jogo sujo.

Anónimo disse...

Não se pode classificar os países desse modo. Então um país que tenha um índice de desenvolvimento humano (um indicador credível, caro senhor anonymous) é melhor do que outro que registe um valor mais baixo? Será um país onde eventualmente se viva melhor – ou como se costuma dizer, mais desenvolvido. Agora, não é, seguramente, melhor do que outro, porque os países valem por si. Existem e pronto. Há excesso de etnocentrismo nas vossas opiniões.

Anónimo disse...

O Estado de Israel é um projecto Americano, político e militar. O auxílio dos EUA a Israel é aliás unânime entre republicanos e democratas. O Estado de Israel tem sido extremamente beneficiado pelas Admnistrações dos EUA. Os judeus americanos possuem grande capacidade de influência política nas estruturas dos Estados Unidos, para além do poder económico que a aquela comunidade possui em solo americano. Israel possui grande capacidade bélica, não nos esqueçamos que detêm bombas atómicas.

Conclusão: Israel tem uma economia forte (sustentada pelos EUA) e conhecimentos cientificos (em áreas muito diversas).
O problema é querem aplicar o verdadeiro «garrote» à Palestina, Síria, Líbano, etc.

Cláudio Torres

Anónimo disse...

Caro Cláudio Torres (creio que não é o arqueólogo de Mértola, ou é?, essa de incluir a Síria e os etcs no tal "garrote" parece-me triste. Que tenha simpatia pela causa palestiniana, muito bem, que seja de louvar o esforço do Líbano para construir uma democracia, no meio de ditaduras islâmicas, também é compreensível, embora tenham mantido um grupo terrorista no seu território em agressão permanente a Israel.
Agora, a questão da ditadura Síria e do regime asqueroso do Irão - creio que não defende aquele modelo de sociedade e ditadura... - é muito diferente. São dois regimes criminosos e dos principais responsáveis por toda a crise no Médio Oriente. É fácil e politicamente correcto atribuir todas as culpas a Israel e aos EUA, mas uma análise honesta não permite desculpar grande parte dos regimes muçulmanos.
Outra situação engraçada é aquela dos "territórios ocupados". Como foi há muito tempo, na década de 60 do século passado, poucos se lembram qual a razão da "ocupação". A Guerra dos Seis Dias foi provocada pelos países árabes que, em coligação que até meteu o Kuwait (?), atacaram Israel em três frentes. Para seu azar, o contra-ataque israelita chegou ao Sinai e à Síria. Devem ser considerados territórios "conquistados", depois de uma agressão.
E se tiverem mais uns segundos para perder tempo comigo, gostava de lembrar, mais uma vez, a questão do Irão. Um regime, esse sim, criado quase por responsabilidade total dos EUA que tudo fizeram para dar legitimidade a uma revolução de loucos que sucedeu a um Xá que desprezava o seu povo. Reagan agradeceu a ocupação da embaixada em Teerão e ganhou as eleições ao ingénuo Carter. Desde essa data que sempre que aparece um dirigente mais moderado no Irão, como o senhor Khatami ou, muito antes dele, Bani Sadr (este o Khomeini obrigou a fugir), Washington tudo faz para dar pontos aos fanáticos. Por coincidência, ou não, o actual presidente iraniano, aquele que tem um nome engraçado (Amadhinejad?) era um dos "assaltantes" da embaixada...
Já agora, sabem que neste paraíso islâmico é proíbido utilizar palavras ocidentais, depois de já ter sido proibido tudo e mais alguma coisa, à boa moda talibã do Afeganistão.
Por tudo isto, parece-me importante ter alguma moderação quando se apoia este tipo causas. Pelo menos para não cair no ridículo, como aconteceu na década de 70, em que muitos intelectauis de esquerda apoiavam os grupos terroristas e até os assassinos do senhor Arafat....
Jorge F. Sousa

Magno Velloza disse...

Obrigado Jorge por ter desmontado os disparates que foram ditos. Um editor é sempre um editor, e ainda para mais meu ex-editor.

Anónimo disse...

Subscrevo integralmente e mais ainda...

Anónimo disse...

Compreender a História...

''Cães de guerra, ou a importância de se chamar Israel

O estado de Israel adquiriu um estatuto único a nível do direito internacional. Desde o seu nascimento. Desrespeita todas as normas e resoluções que os seus sucessivos governos entendem. Aplica arbitrariamente a lei do mais forte. Em completa impunidade. Com total e incondicional apoio das sucessivas administrações dos EUA. Perante a conivência e a complacência da chamada "comunidade internacional", nomeadamente da UE.

A origem - Em 1947 a ONU aprova, com base na resolução 181, um plano de partilha da Palestina em dois Estados: um judaico e um árabe. Jerusalém, cidade Santa para três religiões, ficaria com estatuto de cidade internacional.
Em 1948 grupos de judeus armados destroem pelo menos 250 aldeias árabes, provocando, até 1950, o exílio forçado de 900 mil palestinos. Dois futuros primeiros-ministros de Israel (Menahem Begin e Itzhak Shamir) participam nestes actos.
No seguimento destes acontecimentos a ONU aprova, em 1949, a resolução 194 que decide permitir aos refugiados que o desejem o regresso às suas casas com direito a compensações pela destruição dos seus bens. Só que em 1948, David Ben Gurion, então primeiro-ministro, declarou: "Devemos impedir o seu regresso a qualquer preço". Hoje são mais de 3 milhões e um dos complexos problemas a resolver no âmbito dos acordos de paz.
A que outro país seria permitida tal actuação?

Terrorismo de Estado - Na sequência da Guerra dos Seis Dias, em 1967, Israel ocupa o resto da Palestina (Cisjordânia, Faixa de Gaza e Jerusalém-Leste). Ao arrepio da resolução 242 do Conselho de Segurança da ONU, nesse mesmo verão a colonização dos territórios ocupados começa com a construção de novos colonatos. Hoje existem mais de 200 mil colonos nestes territórios. Criando uma situação de facto consumado.
A política oficial do Estado de Israel tem sido defender a concepção de que se pode expulsar, pelo uso combinado da violência física e da pressão económica, alguém duma terra onde nasceu e que é sua, para em seu lugar colocar alguém que nasceu algures e nunca conheceu o país. Tem sido transplantar para diferentes locais populações inteiras, provocando, consequentemente, a morte de milhares dos seus filhos. Tem sido privar o povo palestino do direito ao acesso à educação e à cultura.
Tem sido a de enclausurar populações inteiras em campos de refugiados, forçando-as a viver no seio da miséria e da doença, abaixo de qualquer limite de pobreza. Tem sido responder à revolta generalizada, com a repressão em massa, considerando toda a população como potencial terrorista. Tem sido executar prisioneiros palestinos (neste momento são mais de 9000, incluindo ministros e deputados), a sangue frio. Tem sido a de construir um "muro da vergonha" que inviabiliza qualquer estado Palestino.
Segundo o direito internacional tais situações configuram claramente uma política de Terrorismo de Estado. O que fez a "comunidade internacional"?

Retaliações - Em 1970, na sequência do chamado "Setembro negro", uma parte da direcção da OLP envereda pelo terrorismo individual, opção que só terminará em 1974. Inicia-se a política de "olho por olho, dente por dente". A cada atentado Israel responde com a liquidação física de dirigentes da resistência palestina.
Mais de 34 anos depois esta política mantém-se, sem grandes resultados práticos à vista. O estado de Israel tem sido advogado de acusação, de defesa, juiz e carrasco de extremistas e de activistas palestinos. E nunca falha! Israel diz que é terrorista e está dito!
Os dirigentes israelitas têm tirado pleno partido dos erros da OLP, da Autoridade Palestina (AP) e dos sectores mais extremistas da resistência. Chamem-se "Setembro Negro", Abou Nidal, Hamas ou Hezbollah.
Neste momento as ameaças subiram de tom. E trazem à memória conhecidas práticas. Ouvimos porta-vozes do governo e ministros falar em destruir 10 casas por cada rocket. Ou toda a infra-estrutura civil de Beirute se algum míssil atingir Telavive. Com a mesma arrogância, com a mesma brutalidade, com a mesma frieza dos seus antepassados nazis.
Tive a possibilidade de visitar a aldeia mártir de Lidice, na então Checoslováquia. E outras dezenas de situações semelhantes na Lituânia, em França, na Bielo-Rússia, na Ucrânia, na Rússia. Frutos da política hitleriana de 10 mortos por cada morto alemão. A similitude arrepia.

O Estado - O Estado de Israel é um estado teocrático, fundamentalista, onde a lei religiosa é imposta a todos os cidadãos. Não há separação da Igreja e do Estado. É um estado nascido do sionismo. Israel é uma potência nuclear assumida. Que já teve um criminoso de guerra, considerado como tal no seu próprio país, como primeiro-ministro: Ariel Sharon.
É um país que bombardeia, invade e ocupa os seus vizinhos a qualquer pretexto (Iraque, Tunísia, Síria, Líbano). Que assassina ou fere observadores da ONU (esta não foi a 1ªvez que tal sucedeu).
E fá-lo com a compreensão, a complacência, o aplauso, o incentivo, a conivência, o apoio, dos EUA, da UE, da NATO.

O presente - Em Setembro de 1993, no âmbito dos acordos de Oslo, Israel e OLP reconhecem-se mutuamente. É pois falso o argumento de que a questão central neste momento é o não reconhecimento do Estado de Israel.
A questão central no Médio Oriente é o não reconhecimento, na prática, por Israel do direito à existência de um estado Palestino. Coerentemente a actuação dos seus governantes tem sempre contribuído para este objectivo estratégico. Basta recordar as sucessivas destruições de todas as infra-estruturas administrativas e policiais da AP. Depois acusada, por exemplo, de não perseguir os terroristas...
A pretexto do rapto de militares seus, situação já verificada anteriormente e sempre resolvida, Israel desencadeou uma guerra em duas frentes. Com a invasão, pela enésima vez, de um país soberano, o Líbano. Refira-se que a superfície do Líbano (10.450 km2) é inferior à do distrito de Beja (13.738 km2). Sublinhe-se que uma operação desta envergadura não se prepara em 24 horas. Tudo se passou como se Israel estivesse apenas à espera do pretexto.
O resultado é conhecido e traduz-se em centenas de mortos, milhares de feridos, perto de 1,5 milhões de deslocados dos três lados (Gaza, Líbano, Israel). Com a destruição sistemática de sectores vitais e infra-estruturas civis. Com o bombardeamento de pontes, estradas, portos, aeroportos e instalações governamentais.
Esta contabilidade macabra contribuirá sem dúvida, como até aqui, para estimular o ódio e alimentar a intolerância mútua.
É a política em que, como referiu Manuel Carvalho "a arbitrariedade da força militar se tornou o argumento exclusivo para a resolução de crises complexas". É a política em que o Pentágono reabastece o stock de mísseis das forças de Telavive. Enquanto proclama diplomaticamente a "urgência" no termo dos combates. É a política de dois pesos e duas medidas.
Os crimes de guerra e o rasto de sangue deixado por Israel na Palestina e no Líbano responsabilizam a política fascista do governo israelita. Mas também os países e potências imperialistas que estimulam a sua acção e têm nela um instrumento de concretização dos seus objectivos estratégicos no Médio Oriente.''

António Vilarigues in Público (7/08/2006)

Cláudio T.

Anónimo disse...

Claudio Torres

Obrigado pela nota. Eu tentei dizer ao autor do texto principal que havia uns textos que elucidavam o relatório de desenvolvimento humano, e que o financiamento bélico tem uma vaca gorda, mas quem ultimamente comenta este assunto neste blog ou é católico, ou de esquerda ou terrorista, como se houvesse muitas dúvidas em relação ao hezbolah e ao hamas. Quanto a isso tamos entendidos, agora fazer de Israel a virgem ofendida, venham editores e venham magnos.Quem quiser continuar com os olhos tapados tá à vontade, o sol de verão é realmente forte. Obrigado pelo suporte histórico.

Anónimo que é católico (por acaso) mas não é terrorista nem de esquerda...

Anónimo disse...

sr. editor, agora desmonte os disparates que o António Vilarigues escreveu no Público, e seja o orgulho do seu ex-empregado acéfalo.

ficamos todos à espera ;-)

Anónimo disse...

Caro C. Torres

No texto do António Vilarigues falta esclarecer algumas coisas:

- "Na sequência da Guerra dos Seis Dias" - iniciada pelso países árabes!

- O Setembro Negro foi a eliminação de milhares de palestinianos... pelo exército da Jordânia, curiosamente um país árabe. O rei Hussein, de uma forma bárbara, procurou evitar os problema squ emais tarde o Líbano herdou, ao eapulsar as organizações palestinas que estavam a montar um "país" dentro da Jordânia, tal como o fez o Hezbollah no Líbano.
- A "eliminação física dos terroristas" parece-me perfeitamente legítima. Pode não ser politicamente correcto, mas é um acto de legítima defesa. Se alguém se recorda (basta ter visto o "Munique" do Spielberg), foram os terrorisras afectos à OLP que sequestraram e assassinaram onze atletas olímpicos, repito, atletas olímpicos israelitas. Creio que para qualquer pessoa com um mínimo de sentido de justiça, a reacção de Golda Meir é legítima.
Já agora, deixava uma pergunta: não é legítimo perseguir os autores dos atentados de Nova Iorque,Londres e Madrid? A Espanha fez isso.
- "Reconhecimento" - O texto é tão tendencioso que esquece que são os palestinianos os primeiros e não reconhecer a existência do Estado de Israel. O presidente do Irão, por exemplo, defende o extermínio, puro e simples, dos judeus.

Tudo isto não diminui as responsabilidades de Israel em muito do que se passa no Médio Oriente, mas não é honesto ter leituras parciais como a apresentada.

Entre muita hipocrisia que se vendem do lado muçulmano - principalmente de quem toma partido sem pensar - quase se consegue fazer esquecer que os palestinianos sempre foram tratados como escravos (repito, escravos) dos sauditas, jordanos e sírios.
Outra coisa, alguém já procurou saber para onde foram os milhares de milhões de dólares enviados pela ONU, UE e Liga Árabe para a Autoridade Palestiniana, ao longo de uma década? Pelo que se sabe, a maioria foi parar às contas pessoais do Arafat e de outros ex-terroristas como ele. É a esta gente que querem entregar um país? Se bem me lembro, foi a Fatah que liquidou o senhor Sratawi, no Algarve, só porque era defensor de um sistema democrático dentro da OLP...

- Como em todos os conflitos, neste também não há os "bons" e os "maus". Porque os "bons" também cometeram e cometem atrocidades e os "maus" até podem ter razão em muita coisa.

JFS

Anónimo disse...

(cont.)

Desculpem mas não tinha lido tudo.

Aquela de que Israel é um Estado teocrático, em que a religião é imposta aos cidadãos e não se separa do Estado é uma estupidez e uma mentira de todo o tamanho! É de uma desonestidade intelectual de bradar aos céus! Perdi todo o respeito por este senhor.

Israel é um Estado laico, com liberdade religiosa consagrada na Constituição. Só assim é possível haver sinagogas, mesquitas e igrejas cristãs por todo o país.

Pelo que sei, entre os países em que as religiões islâmicas são maioritárias, apenas no Egipto, um pouco em Marrocos e na Indonésia, a separação entre o Estado e a religião é tão evidente.

Estas afirmações do senhor Vilarigues confirmam duas máximas:

- O maior cego é aquele que não quer ver.

- Uma mentira repetida muitas vezes passa a ser verdade.

JFS

P.S. (sem conotações partidárias): prometo que não volto a falar sobre esta assunto para não ocupar tanto espaço.

Anónimo disse...

Ah, tenho que me habituar a ler todos os comentáiros...

Pensava que este blog era visitado por pessoas de um nível um pouco superior a outros e que não havia insultos. Chamar "acéfalo" a alguém que não pensa como nós. Pensava que a democracia já tinha chegado a todas as cabeças.

Essa do "editor" é verdade, são as minhas funções no DN, só não percebo qual o interesse para a discussão.

Para C. Torres: creio que não está em causa ser de esquerda, direita, religioso ou laico (incluo-me nestes). É uma simples troca de opiniões que deve ser feita com argumentos.

Um abraço

JFS

Anónimo disse...

Várias questões merecem ser esclarecidas:

1. As leis básicas do Estado de Israel (não há uma Constituição escrita) proclamam o seu carácter teocrático, ou seja, que Israel existe porque Deus assim o quis e quer.
2. Há várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU obrigando Israel a retirar dos territórios ocupados na sequência da Guerra de 1967.
3. Em 1994 foi assinado por israelitas e palestinianos, os acordos de Oslo. Logo os extremistas judeus passaram ao contra-ataque, assassinando, em 1995, Isaac Rabin.

Relembrando António Vilarigues: ‘’ [Israel] desrespeita todas as normas e resoluções que os seus sucessivos governos entendem. Aplica arbitrariamente a lei do mais forte. Em completa impunidade. ‘’

Caro Jorge F. de Sousa, concerteza que é confronto de opiniões, mas particularmente sobre
factos, contra estes não existem argumentos.

Sancho Gomes disse...

Jorge, uma vez mais claro e conciso! E digo-te mais: não me incomodaria minimamente a opinião do Vilarigues - que convenhamos não passa disso mesmo, de uma opinião, tão válida quanto outra qualquer e não uma verdade histórica inquestionável, como fazem crer alguns comentadores - se ele não tivesse feito essa afirmação infelicíssima e incorrecta sobre a suposta teocracia de Israel. É que depois de uma afirmação dessas, presumo que ficamos esclarecidos sobre a idoneidade e isenção do senhor!

Fica bem, companheiro. Quando quiseres uma sopa de beldroegas, apita!

Anónimo disse...

beep-beep... eu quero :P

Tino disse...

Israel não é um país teocrático, pelo menos formalmente, mas que possibilidade teria um muçulmano, um católico ou mesmo um ateu de ser primeiro ministro naquela terra?
Não quero com isto dizer que que os países vizinhos são melhores, antes pelo contrário.
Todos os paises vizinhos de Israel, excepto o Libano, têm teocratas no poder. E no Libano quem realmente manda é o Hezbolah, que é um grupo não eleito mas reconhecido por grande parte da população.

Anónimo disse...

A consultar:

''Israel não é um Estado laico''


http://esquerda-republicana.blogspot.com/

Unknown disse...

Sobre Israel só cego não vê quais são seus verdadeiros objetivos!
Se realmente eles quisessem paz eles já a teriam obtido.