Ao melhor estilo dos "Gato Fedorento", o regresso de Paulo Portas à liderança do PP está a converter-se numa trapalhada monumental, como aliás as primeiras declarações do candidato e de Ribeiro e Castro indiciavam.
Depois de insultos à la PREC à saída do Conselho Nacional de sábado, Maria José Nogueira Pinto espumou indignação por, supostamente, ter sido agredida pelo deputado Hélder Amaral.
A resposta não tardou. Hoje, o bom do Amaral - parlamentar de quem nunca ninguém ouvira falar - arengou que não batera em Zezita. O problema, disse, é que a presidente do Conselho Nacional não gosta do tom de pele dele. Fosse eu branco, lamentou-se o desconsolado Amaral...
Aguardo ansiosamente as cenas dos próximos capítulos de "Isto é uma espécie de partido político".
Mas alegro-me por haver finalmente quem dê uma pitada de graça à política portuguesa. Dois anos com um cinzento Sócrates, um desaparecido Mendes e com um indignado Louçã matam qualquer um de tédio...