12.4.08

Memórias de Branca Dias

Há muito que não via uma peça que gostasse tanto. Não é só o texto que é fabuloso (de Miguel Real), não é apenas a encenação que está muito bem conseguida (Filomena Oliveira), não é apenas a interpretação da Rosário Gonzaga (parabéns Rosário) que é magistral, não é só a banda sonora original (de David Martins) que reúne numa única sonoridade a tradição brasileira com sons da modernidade, não é apenas a iluminação encontrada. O que faz deste monólogo um espectáctulo de ser revisto é a conjugação de todos estes elementos. Memórias de Branca Dias, matriarca de Pernanbuco e mulher quase feliz, quase realizada, quase amada, quase... é um regresso ao passado do teatro. É um revisitar do teatro puro e duro, onde um cenário simples serve de enquadramento a uma interpretação que não fica nada a dever a Maria do Céu Guerra ou Eunice Muñoz. Uma hora e meia de interpretação feroz. Muito bom.

5 comentários:

amsf disse...

Suponho que as entradas eram gratuitas! LOL!

Sancho Gomes disse...

Não, eu tinha convite. Naturalmente vc teria de pagar. É que não deixam entrar qualquer um...

Su disse...

gostei de saber

com certeza tb eu teria convite:)

jocas maradas

Sancho Gomes disse...

Cara Su, para si tudo!;-)

Su disse...

sff de rectificar......para ti.....
:))) merci