E o problema não reside só no facto das entidades privadas tomarem decisões nas quais o risco é diminuto; o principal problema é que enquanto o Estado está a financiar o sector privado, está a optar — porque os recursos são escassos — por não investir no sector público. Os custos de oportunidade são enormes. É o futuro do serviço público de saúde que está em jogo.
Pedro Lopes Ferreira, Coordenador do Observatório Português dos Sistemas de Saúde (OPSS), no Relatório Primavera 2008.
Num dia em que o primeiro-ministro vem para a RTP fazer propaganda e demagogia política, um bom relatório, que vale a pena ler e sobre o qual vale a pena reflectir.
2 comentários:
Sancho,
algum dia tinhamos que estar de acordo. Foi hoje.
Pelo que aqui escreves fico a saber que estás 100% de acordo com a medida de Ana Jorge de terminar com a parceria público-privada para o hospital Amadora-Sintra.
Já Correia de Campos tinha dado indicações neste sentido.
Dizia este que se fosse para passar o tempo todo em contenciosos com os privados, então as parcerias com os privados de nada serviriam.
Tino,
haveria de acontecer. Mas parece-me que é apenas a excepção a confirmar a regra!
Enviar um comentário