Um carro atropelou o burro, coitadinho. E dono daquela coisa lá disse:
- A estima que o dono tinha pelo burro eu não posso pagar, mas quanto ao resto...
E enquanto o burro não podia andar, todos os dias vinha um carro da praça para levar os que da quinta queriam ir à cidade.
Esta história é verdadeira, passou-se no Alentejo há 70 anos e foi-me contada hoje por alguém que a viveu, enquanto partilhávamos uma belíssima açorda de marisco, bem regada com um branco da Vidigueira (de onde mais?).
Na época, eram raríssimos os automóveis, quase nenhum dos condutores possuia carta e de certeza não haviam seguros. Havia, contudo, a palavra dada...
2 comentários:
Açorda de marisco... ui ui...
Voltando ao principal do post, de facto uma palavra dada é completamente diferente de hoje em dia! Hoje em dia atropelam uma pessoa e fogem...
Se fosse o burro ups.. o Sócrates tudo bem... agora um cidadão normal?! Não... Há que haver justiça...
Enfim, mais um ataque ao Sócrates para justificar as incapacidades ou incompetências do PSD!
Oh BBS, o teu discurso de que qualquer coisa que acontece de "mal" no país ser culpa do Sócrates, já farta!
Muda o discurso...
Nota: reconhece estas palavras BBS? Se não se lembra devia pois são suas (substituindo AJJ por Sócrates e PS por PSD, claro está)! Como vê não são só os socialistas que enveredam pelo ataque pessoal. Pessoalmente acho que lhe assenta que nem uma luva.
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