"Constantine" será, porventura, a campanha anti-tabágica mais cara da História.
O filme transporta para o grande ecrã o ambiente e os personagens da série de banda desenhada "Hellblazer", relatando as aventuras de John Constantine, homem regressado do Inferno para procurar na Terra a salvação. Entre demónios e sobressaltos, com uma dose de efeitos especiais quase sobrenatural, o bom do John - Keanu Reeves - alia-se a uma bela detective, representada pela sofrível Rachel Weisz. Juntos, tentam desvendar a morte da irmã dela.
Pelo caminho vão enfrentar Mamon, o próprio filho do Diabo que, antecipando-se ao pai, tenta conquistar o mundo dos vivos. Como é óbvio, é corrido de volta para o Inferno, presumindo-se que ficará à espera de melhor oportunidade.
"Constantine", que acaba por ser um filme razoável para os amantes do cinema fantástico, suscitou-me algumas dúvidas. Todas de natureza (pouco) teológica:
- Porque razão é o Inferno parecido com a sucata do Vasco Gil?
- O Diabo não deveria ser mais malévolo? É que o "belzebu" parece um vendedor de automóveis bêbado.
- Porque demónios a moral da história é "deixe de fumar. Olhe que fumar mata-o e leva-o para o Inferno!"?
- Serão as pastilhas elásticas o caminho para a Salvação?
- Para quando o "Constantine II - o Regresso de Mamon"?
Enfim, apesar de tudo, "Constantine" é um filme a ver. Tem bons efeitos especiais e acção quanto baste. Tem menos suspense do que o previsto mas acaba por não ser monótono. Realizado de forma capaz por Francis Lawrence, estreia hoje no Madeira Shopping.
1 comentário:
ignorante. :|
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