A "grande" e fortemente apoiada (pela esquerda) democracia palestiniana deu mais uma prova da sua inegável evolução: executou quatro prisioneiros políticos. A sua peculiar e "moderna" Justiça triunfou, o seu irrefutável respeitos pelos Direitos Humanos (tal como os ataques suicidas a crianças) ficou, uma vez mais, demonstrado.
Espero, agora, as loas dos Franciscos Anacletos Louçãs deste mundo, terá a coragem de apresentar um voto de louvor no nosso Parlamento ? Exultará o povo oprimido da Faixa de Gaza ? Continuará a ter uma visão unilateral e condescendente em relação a um dos mais violentos e punitivos regimes do Mundo ?
É degradante assistir à defesa de semelhantes comportamentos, condenando a autodefesa de uma das mais estáveis e consolidadas Democracias actuais. Israel não executa quem pensa de forma diversa, não prende quem se exprime de forma diferente.
De certeza absoluta que a esquerda colorida, dita defensora da Liberdade e os seus aliados dos media encontrarão uma explicação "plausível" para esta EXECUÇÃO. Julgo que surgirão informações que a corda utilizada nos enforcamentos foi fornecida por algum judeu sem escrúpulos ou que a bala usada no fuzilamento foi entregue por algum agiota semita ou, para os mais criativos, estamos perante uma operação de contra-subversão montada pela Mossad com o objectivo de descredibilizar a Autoridade Palestiniana (os juízes eram agentes).
Continuarão os diletantes de esquerda a condenar Israel (única Democracia funcional da região), a defender os que executam, os que desrespeitam a livre opinião, os que limitam a liberdade dos seus cidadãos, os que matam indiscriminadamente, os que recorrem ao terrorismo para alcançar os seus objectivos políticos, os que usam as ajudas internacionais em benefício pessoal deixando o seu povo entregue à fome e à doença.
Curiosa esta esquerda, coitados, vivem para o momento, "alapam-se" às causas mediáticas não pensando nas incoerências que, entretanto, vão cometendo. Não passam de pobres de espírito (não haveria problema se, enquanto isso, inocentes não morressem e presos não fossem executados). Continuem, meus caros, o mundo agradece-vos !!!
2 comentários:
Podem chamar-me pessimista, mas na região nunca irá haver algo que se aproxime sequer da palavra paz. E para o Médio Oriente é necessáro "res, non verba". Enquanto houver um bastardo de um palestiniano (chamo bastardo para nao o chamar outra coisa), disposto a morrer por aquele bocado de terra seca, tudo irá continuar na mesma. Enquanto um P.M. (bastardo) como Ariel Sharon enviar a Força Aérea para destruir as casas dos supostos activistas palestinianos, matando não interessa quem, tudo irá continuar na mesma. Não dou legitimidade nem a uns nem a outros para procederem como procedem.
A questão não está em ser de direita ou de esquerda, mas sim em ter boa vontade. Acho que a boa vontade deve sobrepor-se à política. Se todos os Israelitas e todos os Palestinianos pensassem assim, o caso já há muito que estava arrumado, e todos viviam felizes e contentes.
PS: Já agora, deixo uma sugestão: se legitimamos Israel para bombardear os Palestinianos (já que somos de "direita") porque não estacionar um caça no Porto Santo para "afugentar" (para o fundo do mar) os pescadores espanhóis que vêm para o Parque Natural pescar?
Tal como disse no meu primeiro comentário, não dou legitimidade nem a Israel nem à Palestina para procederem como procedem. Cada um recorre às armas que tem. Na II Guerra Mundial, o Japão e a Alemanha, em último recurso, perpetravam ataques suicidas contra as forças americanas. E a Palestina serve-se do mesmo método. E aquele processo de paz é uma pescada de rabo na boca. Mas honestamente, cá entre nós que ninguém nos ouve, nós morremos e o processo de paz no Médio Oriente estará na mesma. Tal como o Iraque. Isto porque não acredito na boa vontade dos líderes das partes envolvidas.
PS: Ainda não encontrei nenhuma das intervenções unilaterais e vergonhosas que falaste, mas como andaste no meio e estavas presente nas sessões plenárias certamente estarás a falar com um conhecimento de causa mais aprofundado. Continuarei à procura.
Cumprimentos
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