30.8.05

A festa II

No domingo houve outra festa. Esta mais modesta e com gente mais educada e cumpridora da lei do ruído (mas não da poluição). O chefe-mor decidiu não vir porque a agenda política não lhe permitia tirar mais um fim-de-semana depois de quinze dias no Quénia a combater incêndios pelo telefone. Isso não intimidou os oradores, gente singela, simpática e ilustre, habituada a rasgos elevados de sabedoria e conhecimento e que aproveita estas oportunidades para discorrer sobre a Madeira do futuro e elevar a qualidade do discurso político. Gosto particularmente do Bernardo Martins e tive pena que o Gil França não tenha também discursado porque gosto muito de ouvi-lo falar. São pessoas com quem se aprende e que, nota-se à distância, gostam muito da política.

No habitual rol de asneiras, perdão, de medidas apresentadas, queria destacar umas poucas. Só que infelizmente deixei de tomar uns comprimidos cinzentos para a minha fraca memória e agora não me estou a lembrar de nada em especial. De qualquer modo, foi agradável saber que o Dr. Serrão ainda está na Madeira e que há senhores que até já dançam com o povo. Faz-lhes bem.