"Reúne sete ou oito sábios e tornar-se-ão outros tantos tolos, pois incapazes de chegar a acordo entre eles, discutem as coisas em vez de as fazerem" - António da Venafro
30.1.06
Paz Social
Confesso. 2006 não começou mal para mim.
29 dias após o arranque, daquele que muitos consideram ser um novo ciclo, só me aconteceram coisas boas.
Um dia destes fui ao cinema. Quando cheguei à rua, tinha um polícia a guardar-me o carro. O Agente foi tão simpático, que até pediu-me a identificação. Mesmo após ter accionado a abertura do veículo, com um comando. Queria certificar-se de que o automóvel era mesmo meu. Deixou, inclusive, um cartão no caso de existir alguém menos intencionado a querer-me…
Sei-lá…
Roubar o carro….
Imagino.
A amizade é tanta, que um outro colega do tal senhor agente. Agora não interessa o nome. Julgo que é um pormenor para as vossas vidas, tentou, mas infelizmente não conseguiu, entrar em contacto comigo.Uma vez mais deixou um cartão, com escrita pré-histórica. Guardei-o religiosamente. Vou doá-lo à ARCHAIS. Pode ser que consigam identificar a “especium”. Rara suponho. Até pensei que seria notícia nos CASOS DO DIA do DN. Depois de pensar melhor, pura e simplesmente desisti da ideia. Ia perturbar a paz social da nossa terra. Oiço muito os conselhos dos nossos governantes. Há anos que os oiço dizer que é necessário PAZ SOCIAL.
Nunca percebi muito bem o que querem dizer com isso, mas desde que, uns trabalhadores fizeram, por debaixo da minha casa uma revolução, sou a favor da ideia. Juntaram-se com umas máquinas e todos os dias davam fogo ao alvorecer do dia. Foi uma desordem social. Principalmente para o meu gato que estava habituado a fazer a cesta pela manhã.(O aninal é caçador. Como bom gato só caça à noite.) Felizmente já voltou a ORDEM SOCIAL. Apercebi-me que passam, agora, carros por debaixo da minha casa. Afinal sempre conseguiram o que queriam. Pelos vistos não era muito. Apenas fazer um buraco de um lado ao outro, por debaixo da terra. Mesmo assim, continuo a ir à casa de banho. Até agora ninguém proibiu-me de (peço licença) cagar para a nova estrada.
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