É hilariante a ética das nossas empresas. Face ao rebentamento de uma conduta com cabos de telecomunicações, junto ao Madeira “Schopping”, a Tal e Companhia vai exigir uma indemnização, ao empreiteiro da obra, para cobrir prejuízos.
É o mínimo que deve fazer. Julgo que até aqui estamos (ou quase) todos de acordo.
Infelizmente o inverso as mesmas empresas já não fazem.
Quebram os contractos que têm com os clientes, mas não deduzem o valor correspondente na factura mensal.
Para dar, um exemplo, há meses que o sinal da MTV chega com ruído à minha casa. Estou a ser roubado. Pago por X canais, só recebo Y. Há mais!
Nas últimas 24 horas não tive sinal da mesma TV Cabo na minha zona. Eu e os meus vizinhos. Estamos a pagar para ver “arroz” no ecrã.
Só pergunto? Porque é que não são os próprios serviços internos da empresa, a tomar a iniciativa. Indemnizar os clientes?
Infelizmente, no nosso país, não há transparência e de ética nos negócios. Ainda é uma pura miragem. Se quiser, terei que ser eu, e os meus vizinhos a reclamar. Mesmo assim, a empresa vai inventar os mais estúpidos argumentos para não desembolsar uns míseros cêntimos.
É as empresas que temos, fruto do país que herdei e dos políticos que elegi.
PS: Neste, como noutros casos idênticos, a culpa é do “LEGISLADOR”. Se alguém encontrar este senhor que me avise. Terei todo o prazer em cobrar-lhe, pessoalmente, os trocos.
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