5.3.06

Honrarias

O senhor Toletino Nóbrega, que não conheço, recebeu uma condecoração do Presidente da República, supostamente por ser, na Região Autónoma da Madeira, a única pessoa independente e lúcida.

Em princípio, para se receber uma condecoração é necessário que se tenha mérito. Ora, como o que este jornalista faz não é mais do que de vez em quando mandar mil e tal caracteres para Lisboa, relatando algumas peripécias regionais, não vejo onde está a justificação da honraria, a qual infelizmente já se tornou num reconhecimento para gente absolutamente vulgar.

Depois, o que é mais grave, é que este “prémio” essencialmente político pretende legitimar a ideia do “défice democrático” na Madeira. Comparando, implicitamente, um esforçado correspondente de um arquipélago democrático, como é o nosso, a um jornalista que, sob risco, exerça a sua actividade informativa numa região totalitária e sem liberdade de expressão, como não é a nossa.

Se a ideia era essa, penso que para receber o penduricalho com uma fita em melhor lugar estaria a malta que rabisca o “Garajau”.

Magno Velosa

4 comentários:

Anónimo disse...

Outro à procura de tacho. Acalma-te rapaz porque vais mamar noutra teta

Anónimo disse...

Quantos jornalistas mais independentes que o Tolentino Nóbrega existem na Madeira? E que são marginalizados nas suas redacções, fazendo apenas trabalhos que não mexa muito com o regime. Ainda se consegue encontra mais de uma dezena de jornalistas que não precisaram de se inscrever nem no PSD, nem no PS, para serem bons profissionais.

Anónimo disse...

Este comentário é para o Gonçalito que democraticamente nao quer ouvir. Nao vieste defender o ter professor e o tachinho nos 500 anos do Funchal? Afinal o que andas a fazer? Distráido? Ou quem sabe se por precaução andas a desligar-te ate ver? Elogias o Tolentino? Mas a tua sinceridade todos conhecemos

Anónimo disse...

Interessante a ideia de déficie democrático! Não há! É isso que o autor deste texto quis dizer? Então o senhor ex-jornalista, Magno Velosa, contava tudo o que sabia no tempo em que trabalhava para o DN? Não é isso que me consta... Mais um a se fazer ao bife!