21.6.06

Comemorações

Confesso que não vejo razão para tanto alarde, para tanta virgem ofendida, para tanto gritinho histérico, para tanto chilique atontalhado.

O Dia da Região é um dia solene, os iluminados oposicionistas aproveitavam este ensejo para o linguajar do costume, aquela cantilena monocórdica e "regasta". Ora, este ano, isso não vai acontecer, vamos, apenas seguir o modelo aplicado nos Açores (engraçado, aí ninguém barafusta, os "Rosas" não arrebitam as suas cabecinhas "esclarecidas" para protestar com tamanha falta de democracia).

São os coitados do costume, com dois pesos e duas medidas, com uma coerência fantástica, movidos pelos seus interessezinhos particulares. Não vão a Machico, batem o pé, fazem birra, amuam e mostram o beicinho. Façam o mesmo quando os Açores comemorarem o seu dia, organizem uma manifestação, invadam as ilhas nos vossos "chavelhas", queixem-se ao Presidente da Republica, à Assembleia da República, à Assembleia de Moradores, ao cão e ao gato, façam greve de fome, escrevam às Nações Unidas, mas sejam coerentes.

7 comentários:

Anónimo disse...

Então o PSD que seja corente e que o PR.do Governo que vá à ALM para uma debate mensalcomo há nos Açores. O PSD que respeite os outros grupos parlamentares como se faz nos Açores. O Pr do Governo Regional que suspenda o seu mandato durante a campanha eleitota para as Reguinais, etc, etc.

O que não é coerente é nunca fazer o que está correcto, mesmo quando os Açores jáo faz, mas depois ir buscar o exemplo dos Açores para proteger os "seus interessezinhos particulares",para "fazerem birra, baterem o pé" e quererem serem os "donos da bola".
Esta a atitude nada tem a ver com os Açores, não é uma atitude isolada, vem na sequência do que é a visão política do PSD-M.

E manifesta-se na recusa em estejar o 25 de Abril, na arrogância e falta de educação dos Governantes e dos deputados laranjas, na continua violação grosseira das leis regulamentos, na afronta à Lei e aos Tribunais, na falta de moral e ética com que fazem a mistura entre negócios privados e interesses públicos.

Álias o seu texto prova o que é esta escola de pensamento do Jardim, mistura de Fasccismo/Salazarismo com Maoismo e simples estupidez,onde não reconhece o direito à indignação à oposição pela maneira enxovalhadora comoé tratada. Enfim, não é novo é isto o PSD-M.

Anónimo disse...

Não devem barafustar por nada, certo senhor Carlos Rodrigues? Então e se a Madeira recebesse de Lisboa exactamente a mesma quantidade de dinheiro que os Açores, tinham razão para uivar?

Tino disse...

Se 30 anos de Autonomia só nos deram esta democracia de merda, de facto temos poucas razões para comemorar.
Nesta democracia de partido único, não existe lugar para as diferenças de opinião (nem no próprio partido do regime).
Vivemos num totalitarismo em que todos estão controlados, desde a comunicação social até as mais simples associações de cidadãos.
Autonomia e Liberdade são palavras que nada significam na boca de certas pessoas.
Mas um dia o povo aperceberce-á do traidor que é este homem, que defende os interesses próprios e não do povo.

PS - O povo pode ser enganado durante muito tempo, mas não para sempre.

Tino disse...

Não é a vingança nem o rancor nem a maldicencia que me movem.
Se estou na oposição e se dou a cara é porque quero que outros se sintam capazes de dar a cara a favor da diferença e da luta pela prosperidade de todos os madeirenses.
Mas outros existem que dizendo-se defensores da liberdade não exitam em ameaçar e enxovalhar quem tem opiniões diferentes.
Sei também que muitos dos militantes do PSD não concordam com o modo como a política é feita cá na Madeira, mas também aí, tal como no resto da sociedade, existe o medo do confronto.

PS - Se há coisa que eu respeito é a escolha que o povo faz em cada eleição. O povo faz sempre, repito sempre, as escolhas que acha serem as melhores, no entanto o estado de controlo total da sociedade faz com que muitos não tenham um retrato fidedigno da realidade.

Anónimo disse...

Carlos, como é possível defender uma coisa como esta: aceitar que as comemorações dos 30 anos da autonomia, uma conquista iminentemente política, seja feita sem que a vontade popular - sufragada eleitoralmente - possa exprimir os seus pontos de vista. Não vou ofender, mas julgo que tu que não precisas da política para nada porque felizmente o teu pai trabalhou e conseguiu afirmar uma empresa dentro e fora da Madeira, não defenda o indefensável, apenas porque o joão jardim disse, imagine-se, que a comemoração não deve ser partidarizada. Tu que já foste deputado na AR sabes muito bem o que é normalidade democrática. Se é assim que esperas voltar a um dos parlamentos, capacita-te que na política como na vida não vale tudo.

Cherbakov

Anónimo disse...

Oink oink!?

Anónimo disse...

Oink oink!