Alguns querem fazer crer que o acto do primeiro-ministro ter puxado de um cigarrinho dentro de um avião, quando ele próprio criou uma lei que proíbe o fumo dentro de transportes públicos, é de somenos importância. Mais, há mesmo alguns que acusam o jornalista de conduta incorrecta pelo facto de se atrevido a noticiar o incidente, quando viajava à borla no avião fretado, parecendo que o repórter teria a obrigação de ter calado o crime porque convidado (diz muito acerca do que Miguel Sousa Tavares pensa e/ou fez do/no jornalismo).
Mais, parece que o mea culpa deveria ter lavado a imagem do primeiro-ministro. Pois, mas a questão não é essa. Para mim, o acto apenas indicia algo de muito grave: que esta gente julga-se acima de lei e que não se reconhecem a si próprios os deveres que querem impor a todos os outros.
Aliás, a situação já chegou a um tal nível que mesmo deputados como João Soares acham que não têm que cumprir as regras que criaram, conforme demonstra a sua resposta à questão colocada pelo jornalista do Expresso sobre a não actualização da sua declaração de interesses.
Também acho piada, esta de andar a fretar aviões a torto e a direito. Ainda lembro-me de uma certa polémica que envolveu políticos do PSD, por não viajarem em voos comerciais. Mas esses eram outros tempos...
1 comentário:
Há quem diga que o jornalista descobriu porque foi à procura de lume para o seu próprio cigarro! LOL!
Não haverá um post sobre AJJ e o tabaco, o cinto de segurança ou mesmo o IVG!?
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