Em Portugal não existe espaço público. Existe uma simulacro, no qual se legitima em contínuo o sistema.
A blogosfera representou uma ligeira abertura. Que deixou de ser representativa a partir do momento em que rendeu a comentadores e analistas que há anos pululam pelo suposto espaço público português (vejam-se os casos evidentes de Pacheco Pereira, Constança Cunha e Sá, Vital Moreira ou, mais recentemente, Vasco Pulido Valente).
Num curto passeio pelos supostos blogs de referência em Portugal, o sentimento é de pura claustrofobia. O que, de resto, não me surpreende de forma alguma.
