23.5.06

Davinci


Não quero fazer nenhuma tese sobre o Código Da Vinci.

No entanto, eu, criminoso, confesso-me.

Gostei de ir ao cinema, e não do filme. Gostei de, na sessão da meia-noite, ver a sala quase cheia (330 lugares) e não das duas horas e tal de fita. Gostei da malta com sacos de pipocas, sala adentro. O mesmo já não posso dizer sobre as imagens projectadas no ecrã.

Quero com isto deixar claro que, o filme foi o menos bom.

É um trabalho com falhas várias. Cenas mal pensadas, filmadas. Além disso, falta-lhes conteúdo cinematográfico.

Tudo porque o Código Da Vinci é uma cópia demasiado fiel do livro. Não houve um trabalho de, transformação do livro, em conteúdo cinematográfico. Os maus exemplos começam com o início da projecção. Da Vinci é um produto banal. falta-lhe arte. O primeiro mau sinal é a paupérrima sequência de imagens sobre o assassínio de Saumiére. Tal como são vulgares um outro conjunto de cenas. Uma delas é a passagem pelo banco suíço.As filmagens do Louvre também não escapam, tal como o susposto encontro dos membros da Opus Dei. Mais parecem um bando de figurantes, sem alma, atirados para dentro de uma sala, do que uma " congregação". É esta a sensação com que fica o espectador.

Existe uma nítida ausência de soluções artísticas. Uma delas é a errada opção por personagens/narrador. Uma vez mais, ganhou o trabalho literário, perdeu o cinema.
O Código Da Vinci é demasiado básico, para a quantidade de público que está ter. Infelizmente é quase sempre assim. Uma vez mais há uma espécie de esteria colectiva, à volta de um mau produto.


Está de parabéns o autor do Livro. Dan Brown transformou uma árdua escrita, numa das obras mais lidas. É o que está a acontecer ao filme. Parabéns ao Marketing e à Igreja Católica que também são responsáveis pelo sucesso. É quase uma obra de culto.

Apesar de tudo, eu, criminoso, confesso-me.

O livro é mais interessante do que o filme. É um trabalhomais completo do que a obra cinematográfica. O importante é que vá ver o filme. Bom ou mau não interessa. O que importa é que goste.

PS: - A teoria do meu professor é a prova, de que o homem estava coberto de razão. Ele Repetia nas aulas de história do cinema - "se os primeiros três planos de um filme forem bons; o filme é bom. Se o contrário acontecer, o filme é mau."

2 comentários:

Anónimo disse...

Da Vinci. E Não Davinci. E não se separa verbos e sujeitos com vírgulas. Essew português é bem mauzinho!

Anónimo disse...

Precisam-se mais correcções. Exemplos: Não houve um trabalho de, transformação do livro, em conteúdo cinematográfico. Vírgula depois do "de"? Para quê? esteria. Isto está certo? Dan Brown transformou uma árdua escrita, numa das obras mais lidas. Mais uma vírgula mal posta. A teoria do meu professor é a prova, de que o homem estava coberto de razão. Está errado. Descubra lá porquê. E tente fazer o que fazem todo os seus outros companheiros de blog, escrever português correcto. Não encare estas críticas como sendo destrutivas. Encare como um incentivo para que escreva melhor do que aquilo que faz.