25.1.07

Negócios com e sem futuro

De acordo com notícia vinda a Público ontem (gostaram do trocadilho?), uma empresa alemã propõe-se a explorar um negócio inovador: o aluguer de manifestantes para causas sem adeptos. Os preços variam entre os 10 e os 30€ por hora, podendo chegar aos 145€ por dia, num máximo de 300 manifestantes (número de pessoas que se registaram no site a vender este serviço). Reconheço que já vi coisas mais estranhas a merecer maior atenção psiquiátrica: a Dra. Ana Gomes, por exemplo. Mas a ideia não parece descabida de todo, porque por esta Europa fora há na verdade muita causa a precisar de manifestantes. E de ideias, já agora.
Na verdade, este novo negócio abre portas a novos segmentos de mercado e é todo um novo mundo que os radicais se aprestam a explorar. Já consigo imaginar manifestações em Bruxelas a defender o casamento entre cães e gatos e protestos violentos contra o fim do tremoço nas tascas portuguesas. A imaginação é, e será, o limite.
Pena que em Portugal, o negócio não tenha qualquer viabilidade porque o sector vive numa espécie de monopólio. Como se sabe, a seita do Dr. Louçã preenche na totalidade as necessidades parcas do mercado. E faz esse trabalhinho... de graça.