12.2.07

Non Sense

Ontem vi o Dr. Louçã agradecer aos católicos terem votado Sim no referendo. Não me espantaria que qualquer dia o homem fosse pregar os disparates do costume para o átrio das Igrejas.

Resolvida que está esta questão, estou sinceramente curioso para ver qual será a grande bandeira que o Bloco de Esquerda irá desfraldar, mas deixo já aqui umas sugestões:

1. Liberalização das drogas;

2. Criação, em força, de salas de chuto;

3. Casamentos de homossexuais;

4. Casamentos católicos de homossexuais;

5. Adopção de crianças por casais homossexuais;

6. Despenalização da eutanásia;

7. Proibição de Cultos Religiosos em locais públicos (como em Fátima, por exemplo), que o Estado é laico e não se quer cá atrasados mentais que têm fé em divindades;

8. Extinção da propriedade privada;

9. Expulsão da Embaixada dos Estados Unidos.

Salvador Dali, Crucificação Hipercúbica

6 comentários:

Woman Once a Bird disse...

O hábito de pregar à porta das Igrejas não seria novidade. Já é amplamente praticado. Mais um menos um...

Woman Once a Bird disse...

eu sei que estás muuuuiiiito irritado. Mas não radicalizes (com a devida atenção à etimologia). ;)

Anónimo disse...

- 1 e 2 já foram ensaiados, mas não recolheram grandes simpatias;
- 3, 4 e 5: os portugueses são homofóbicos como tudo (a começar pelo próprio Louçã, como já tivemos a oportunidade de constatar num célebre debate...), logo não vão dar muita bola ao berloques;
- 6, 7 e 8: again, os portugueses não vão dar muita bola ao berloques;
- a 9 é a que tem mais potencial delas todas: há sempre espaço para mais um na sic comédia.

Na minha opinião a grande bandeira do Bloco será não desaparecer do mapa ;)

Anónimo disse...

Ó Sancho, não te preocupes, o aborto não é retroactivo!

Sancho Gomes disse...

É verdade WOAB, mas nunca vi mata-frades pelos átrios (e se por lá os vires, desconfia). Mais, nós que queremos ser cosmopolitas não podemos andar a alimentar hábitos provincianos, portanto a minha proposta é que expulsemos todos os políticos das imediações das igrejas.

Quanto à irritação, minha querida, estás muito enganada. Eu, como bom democrata, aceito a ditadura da maioria e ao contrário de ti não quis expulsar ninguém das mesas de voto (havia de ser bonito... por cá, teria que expulsar toda a família!). Quanto à questão radical... Lembra-te do Mário Carvalho: ser radical é bom. Significa que não somos superficiais e que vamos à raiz das coisas.
Beijos,

Anónimo das 11:43: engraçado!

Woman Once a Bird disse...

Eu bem sabia que nesta questão C. concordaria comigo... ;)