“Uma verdade inconveniente” estreou a semana passada na Madeira. Curiosamente a Calheta foi o local da primeira exibição.
Uma semana depois, a capital continua entretida com outras fitas. Pior, só as escolas. Os programadores já disponibilizaram o filme para os alunos, mas o pouco flexível sistema de ensino, não se interessou.
Já vi o trabalho de Al Gore e não tenho dúvidas. Merece o Óscar de melhor documentário. Além do filme estar muito bem executado, é didáctico
Recomendo-o a dois políticos. Aos Senhores Secretários da Educação e do Ambiente.
Quer um quer outro gastam fortunas em campanhas. Fazem, inclusive, produções caseiras de medíocre qualidade científica e de imagem, para mostrar aos nossos alunos. Convidam oradores que não enxergam um palmo de terra além do nariz. Ou falam da colónia de lobos-marinhos ou da freira da Madeira. Agora existe um brilhante trabalho sobre o ambiente e não incentivam as escolas a vê-lo.
O outro senhor é Alberto João Jardim. Ganhou o referendo sobre o aborto na Madeira, perdeu-o no país. Ameaça pedir a inconstitucionalidade da Lei. Depois diz que ninguém o leva a sério. Pudera.
2 comentários:
Pela primeira vez escreves alguma coisa de jeito. Parabéns!
então são 3 e não 2, certo?
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