Para ver em Belém e aqui- http://www.berardomodern.com/
Parte da colecção de Arte Moderna Berardo poderia ter ficado cá. No meio do Atlântico. O Governo Regional perdeu a oportunidade. Não teve engenho para negociar com o Comendador. Berardo ainda trouxe à região o arquitecto Frank Gehry para fazer o museu. Ficaria à entrada do Porto (pontinha). O Executivo optou pela construção da Casa da Mudas. A casa é uma peça de arte, mas é como uma mulher. Bonita, mas despida de conteúdo.
Parte da colecção de Arte Moderna Berardo poderia ter ficado cá. No meio do Atlântico. O Governo Regional perdeu a oportunidade. Não teve engenho para negociar com o Comendador. Berardo ainda trouxe à região o arquitecto Frank Gehry para fazer o museu. Ficaria à entrada do Porto (pontinha). O Executivo optou pela construção da Casa da Mudas. A casa é uma peça de arte, mas é como uma mulher. Bonita, mas despida de conteúdo.
4 comentários:
Angelino, não sei com que companhias femininas tens andado mas essa generalização final parece-me...infeliz? :-)
Julgo que essa última frase foi produzida com intuito de arrecadares alguns comentários femininos!...espertinho
Aqui tens o meu!
"Pode-se ter uma ideia mais acertada sobre uma pessoa pelo que ela diz das outras do que pelo que as outras dizem dela."
SM
....................... tenho dito!
(não sou uma beleza, mas de repente fiquei sem conteúdo)
Caro Angel não resisto a publicar aqui um artigo de opinião publicado no jornal Tal&Qual (o mesmo que publicou as fotos do AJJ em cuecas e completamente embriagado)
"Joe" Berardo -Lá abriu com a pompa devida o "seu" museu. A bem da verdade, aquele esconso em Sintra, perpetuamente às moscas, não lhe fazia jus. Valeu a pena negociar com punho de ferro a ocupação do CCB, imitando o Thyssen-Bornemisza - pena é que a sua colecção, não tenha o mesmo nível, quedando-se por um bom acervo de segundas escolhas de primeiros nomes. Adiante. O rico domina como ninguém os mecanismos dos leilões internacionais de Arte, embora eu desconfie que continua sem entender a diferença entre um ready-made e uma assemblage. O pior é que de tanto se ver na TV com a patusca boina de artiste, decidiu não volver ao cinzentismo de antanho. E, sem o Francisco Capelo para o aconselhar, desarvorou: aparece num reclame a um cartão de crédito e até num filme; lança OPAs estrambólicas e paga estudos sobre aeroportos; implica com futebolistas e banqueiros entradotes; agora, suponho que a contragosto, lá se ofereceu para comandar a Fundação com o seu nome. E que dizer daquela saída triunfante da Assembleia Geral da PT, abraçado à mala dos sindicatos? Dias depois, estava a vender as "querias" acções claro. É como dizem em África: um leopardo não consegue mudar de pintas. A sua vontade de fugir à imagem de especulador rapace e meio burgesso fraqueja sempre face à ânsia de engordar um pouco mais a carteirinha. Sim, que isso de ser o Gulbenkian do século XXI iria sair caríssimo. A sua ambição fica-se por ser o Richard Branson deste país de palonços - sempre na berra, uma estrela pop por direito próprio. Mas olhe: peixeiradas como aquela que lançou ao pobre Mega só porque não tinha lá as suas bandeiras desfraldadas... não casam nada bem com tanta patine cultural.
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