4.8.09

Justifica-se

Isaltino diz que se recusa a servir de "bode expiatório" de uma eventual má vontade contra os políticos.

Má vontade de quem, camarada Isalto? Da população? da justiça? Dos media? De todos em conunto e de nenhum em particular?

É assim, a atirar para todos os lados, que Isaltino anuncia uma recandidatura surrealista a mais um mandato na Câmara de Oeiras. Condenado em primeira instância a 7 anos de prisão efectiva, tendo o tribunal dado como provados 4 dos 7 crimes de que vinha acusado, o camarada Isalto vitimiza-se e enfeuda-se no seu município da periferia de Lisboa. Curiosamente, o país, através dos seus políticos, permite que isso aconteça. De facto, se há má vontade contra os detentores de cargos públicos, casos como o de Isaltino só vêem comprovar que a péssima imagem de que gozam os mesmos é perfeitamente justificável.

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