24.5.07

Mário Lino ou o discípulo do Pinho


Mário Lino - não sei se com inveja do Pinho -, ultimamente, sempre que abre a boca é para proferir uma barbaridade qualquer. Desta vez afirmou que não há Portugal na margem sul do Tejo. Razão tinham os monarcas que até 1910 ostentavam o título de "Rei de Portugal e dos Algarves", se bem que o título ainda estava incompleto: deveria ser rei de Portugal, dos Alentejos e dos Algarves.

Mas é uma paródia, este Governo: o Pinho vai para a China dizer que em Portugal é que é bom porque o Povo é explorado, o Lino goza com formação do seu chefe de governo; o ministro da economia vai para a Europa afirmar que os despedidos serão reenquadrados noutro local, sabendo ser mentira, apenas para fazer boa figura; o das Obras Públicas diz que não há vida para além do Tejo. É difícil escolher entre o rol de idiotices que ambos proferem.

Mas o mais giro é que o Pinho começa mesmo a fundar uma escola no diz de manhã para desmentir à tarde. É que já não é só o Lino a seguir as pisadas: um secretário de estado anunciou de manhã a manutenção do congelamento da progressão das carreiras na Função Pública, para à tarde dar o dito por não dito - ainda com as orelhas vermelhas do valente puxão que levou de Sócrates, por tê-lo feito passar por mentiroso.

Razão, razão tinha uma amiga minha quando afirmava que o mundo estava louco exceptuando eu e ela... E ainda assim ela tinha dúvidas a meu respeito. É, definitivamente, não há sanidade que aguente esta loucura total!
Tirem-me deste filme, parece querer dizer José Sócrates.

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