O mal chegou disfarçado de mosquito.
Instalou-se na freguesia onde vive o número um do governo e em silêncio aterroriza a capital.
Desde a chegada dos incómodos insectos, já foi julgado um autarca por corrupção, (caso Lobo) foi aberto o livro das negociatas da Câmara do Funchal, ficou a nu o licenciamento do hotel CS Madeira e instalou-se a dúvida sobre o poder judicial na Madeira.
Em simultâneo o mosquito provoca o medo e estragos na carteira dos cidadãos picados. O pior é que alguns médicos já não sabem o que receitar.
Quer isto dizer uma coisa muito simples: quer num caso – o dos mosquitos – quer no outro – o da corrupção – o problema foi e está a ser subavaliado.
Há um estudo sobre as alterações climáticas, coordenado pelo professor Filipe Duarte Santos, (climaat II) e já apresentado no Funchal (2006) pela Secretaria do Ambiente, que é claro: - alerta para a falta de água e para as doenças subtropicais nos próximos anos; décadas, na Madeira.
A pergunta é simples. Do que é que estão à espera? Que a praga dos mosquitos chegue a toda a região?
Num Estado Norte-Americano, o mesmo mosquito foi extinto. Porque é que aqui aumenta? Mais. Dizem alguns entendidos na matéria, que caso seja picado um imigrante brasileiro ou africano, portador da doença de dengue ou febre-amarela, o problema torna-se grave.
Quanto ao poder judicial na Madeira, acho que a questão é de âmbito nacional. Nos últimos anos e na sequência do processo “Casa Pia” multiplicaram-se os exemplos de inoperacionalidade da justiça em Portugal.
Se ela não funciona ou funciona mal é fácil concluir o que penso sobre a corrupção na Madeira e no meu país. Aliás, há estudos internacionais que são claros sobre esta matéria, no mundo e nos países latinos.
3 comentários:
Oh Angelino, "extinguido"?, não é para ti!!! Oh homem extinto é a forma correcta!!
obrigado.
Angel
A culpa é mesmo do mosquito. Então a solução está nos laboratórios dos cientistas.
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