19.12.07

Epílogo de uma festa

A festa de Natal do Manchester United já aconteceu. Lamentavelmente não houve desistências e assim não pude estar presente com tudo pago para discutir amenamente o aquecimento global e o papel do existencialismo na literatura. Azar o meu, sorte a deles.

No entanto, parece que a festa não acabou bem porque há, claramente, tendências internas inconciliáveis. O número de metros que a água do mar irá subir nos próximos 50 anos ou o número de quilos que o Sr. Gore tem actualmente são apenas alguns exemplos de uma luta fratricida pelo predomínio de uma teoria.

Houve, pelos vistos, críticas mais fortes de uma das “bailarinas” que farta de não conseguir impingir os seus pontos de vista aos fantásticos jogadores do United, decidiu chamar a polícia local para resolver o assunto, terminando prematuramente com a festa, sem se chegar a grandes conclusões.

Ainda assim, queria fazer duas pequeninas correcções relativamente ao post inicial sobre este assunto. Primeira: não foram “100 mulheres bonitas”; foram apenas “90 bailarinas”. Segunda: as suites, disponibilizadas acho eu que para as conferências e workshops paralelos, eram 35 e não 30, como anteriormente referi.

Feitas estas correcções, apenas mais um aparte: o nosso Ronaldo não pôde estar presente neste evento dos jogadores do United porque foi à gala da FIFA receber um prémio de terceiro melhor jogador do mundo. O miúdo merecia pelo menos ter ficado em segundo, não só pela época fantástica que fez como também por ter voluntariamente abdicado da festa mais aguardada do ano. De qualquer maneira, eis a prova de que um azar nunca vem só.