6.1.08

FODA-SE......



O filme foi uma surpresa. É uma espécie de lufada de ar fresco no cinema português, e não me refiro ao efeito Soraia Chaves.
Ela é genial.
Não há uma única cena, plano, onde a actriz não esteja à altura do desafio. Soraia tem variações de humor e de interpretação fantásticas.
Ela é em Call Girl uma PUTA. Ponto parágrafo.
Se o olhar for romântico, então é a Marilyn Monroe à portuguesa.
Sem ela Call Girl não é nada.

O argumento está esgalhado e os diálogos são curtos, grossos e de uma extraordinária beleza feia.

A realização não falhou, mas caso fosse mais arrojada, Call Girl faria inveja a qualquer película Americana. Considero que faltou atrevimento a Pedro Vasconcelos na rodagem de alguns planos. Call Girl pede uma linguagem visual mais intensa.

Gostei do pormenor à Hitchcock, no final do filme, em que o realizador assina o trabalho.

CONCERTO DE ANO NOVO

Depois de um atribulado fim de 2007, entrei em 2008 de forma serena.

No primeiro dia do ano, assisti ao concerto da Orquestra Clássica da Madeira. Para o grupo de músicos e para o criativo maestro, os meus parabéns. Foi um agradável momento. Sobretudo, para quem como eu, transforma os pormenores da vida em grandes momentos.

4 dias depois, 5 de Janeiro, foi a vez de Call Girl.

1 comentário:

Rui Caetano disse...

Sendo assim, tenho que ir ver esse magnífico filme.