"Reúne sete ou oito sábios e tornar-se-ão outros tantos tolos, pois incapazes de chegar a acordo entre eles, discutem as coisas em vez de as fazerem" - António da Venafro
27.2.08
Sócrates dixit
"A ministra da avaliação"?! Hum...! Será que ela também irá avaliar o desempenho do governo?
Reina o silêncio mas o Gonçalo não abre a caixe de comentários para que alguém o rompa!
O pessoal da informação mesmo sem formação de acção psicológica vai aprendendo como favorecer uma pessoa, uma ideia ou uma organização. A linguagem e a imagem são ferramentas chave para condicionar as opiniões públicas favoravelmente ou desfavoravelmente. Até reconheço que a "oposição" tenha tido mais tempo que o PSD/M e o GR no entanto é preciso saber o que é que entendem os responsáveis pelo estudo por GR, autarquias, etc. Poderia dar muitos exemplos no entanto só darei um: Uma acção de "esclarecimento" às populações por parte de um partido da oposição é classificada pelo apresentador de "propaganda", aparece na parte final do bloco noticiosa, parte que parece estar reservada para as acções de "propaganda" e o evento em si (por culpa dos políticos envolvidos) não obedece às mais elementares regras de marketing político. Isto feito ao longo dos anos dá cabo de qualquer oposição e condiciona a opinião que alguém possa construir sobre a mesma. Por outro lado um evento social, cultural, económico, desportivo que tenha contado com a presença de membros do GR e que tenha sido transmitido pela RTP/M, inclusive as palavras de circunstâncias de algum membro desse GR, como é classificado por esse estudo? Esse tempo será classificado como tempo do GR? Penso que não. No essencial a questão não é o tempo mas o que se transmite e mais importante o que não se transmite, não se menciona e não se discute.
Imaginem que resolvia fazer um trabalho jornalístico sobre a blogosfera e queria ridicularizar o PSD/M. Era só procurar os blogs mais fraquinhos ligados ao PSD/M, citar os posts e comentários mais ridículos e mais mal redigidos e mencionar de leve os dois melhores blogs da oposição, mencionado os melhores posts e comentários e estaria feita uma peça jornalística em que o PSD/M aparecia largamente retratado mas de forma muito negativa e a oposição em meia dúzia de linhas aparecia valorizada!
Qualquer estudo para ter o mínimo de credibilidade não pode ser feito pela própria entidade que está em causa e deve abranger uma série de meses. Porque estamos a falar de informação e potencialmente de propaganda mais importante do que a quantidade é a qualidade e a perspectiva da informação. Certamente que a "oposição" não se importaria que a RTP/M dedicasse mais tempo ao Governo Regional...mais tempo ao problemas da governação, às situações duvidosas e problemáticas e não à propaganda da sua actividade. A verdade é que a mensagem de que a oposição sai benificiada passou junto da opinião pública.
4 comentários:
Reina o silêncio mas o Gonçalo não abre a caixe de comentários para que alguém o rompa!
O pessoal da informação mesmo sem formação de acção psicológica vai aprendendo como favorecer uma pessoa, uma ideia ou uma organização. A linguagem e a imagem são ferramentas chave para condicionar as opiniões públicas favoravelmente ou desfavoravelmente.
Até reconheço que a "oposição" tenha tido mais tempo que o PSD/M e o GR no entanto é preciso saber o que é que entendem os responsáveis pelo estudo por GR, autarquias, etc.
Poderia dar muitos exemplos no entanto só darei um: Uma acção de "esclarecimento" às populações por parte de um partido da oposição é classificada pelo apresentador de "propaganda", aparece na parte final do bloco noticiosa, parte que parece estar reservada para as acções de "propaganda" e o evento em si (por culpa dos políticos envolvidos) não obedece às mais elementares regras de marketing político. Isto feito ao longo dos anos dá cabo de qualquer oposição e condiciona a opinião que alguém possa construir sobre a mesma.
Por outro lado um evento social, cultural, económico, desportivo que tenha contado com a presença de membros do GR e que tenha sido transmitido pela RTP/M, inclusive as palavras de circunstâncias de algum membro desse GR, como é classificado por esse estudo? Esse tempo será classificado como tempo do GR? Penso que não. No essencial a questão não é o tempo mas o que se transmite e mais importante o que não se transmite, não se menciona e não se discute.
Imaginem que resolvia fazer um trabalho jornalístico sobre a blogosfera e queria ridicularizar o PSD/M. Era só procurar os blogs mais fraquinhos ligados ao PSD/M, citar os posts e comentários mais ridículos e mais mal redigidos e mencionar de leve os dois melhores blogs da oposição, mencionado os melhores posts e comentários e estaria feita uma peça jornalística em que o PSD/M aparecia largamente retratado mas de forma muito negativa e a oposição em meia dúzia de linhas aparecia valorizada!
Acho que já respondi a isso no meu blogue sr. António!
Mas o Governo pode ser avaliado? É que a avaliação irá "caber" na escala vai ser demasiada baixa...
Os equívocos de Leonel de Freitas, Director da RTP/M em http://esquerdarevolucionaria.blogspot.com/2008/02/os-equvocos-de-leonel-de-freitas.html
Qualquer estudo para ter o mínimo de credibilidade não pode ser feito pela própria entidade que está em causa e deve abranger uma série de meses. Porque estamos a falar de informação e potencialmente de propaganda mais importante do que a quantidade é a qualidade e a perspectiva da informação. Certamente que a "oposição" não se importaria que a RTP/M dedicasse mais tempo ao Governo Regional...mais tempo ao problemas da governação, às situações duvidosas e problemáticas e não à propaganda da sua actividade. A verdade é que a mensagem de que a oposição sai benificiada passou junto da opinião pública.
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