Porque estou farto de ouvir chamarem-me de ignorante, mente obtusa, homófobo, velho, etc., venho por este meio propor a liberalização de alguns costumes:
- Permitir casamentos poligâmicos, quer sejam entre 1 homem e várias mulheres (o céu é o limite), 1 mulher e muitos homens, muitas mulheres e muitos homens;
- Pemitir casamentos entre familiares próximos (como pais e filhos, irmãos e irmãs). Isto também é natural (a consanguinidade é comum nalgumas espécies) e afinal o estado não se deve intrometer na vida amorosa de cada indivíduo. Aliás, na Austrália, aqui há uns meses, um casal pretendeu o reconhecimento da sua relação e apenas as mentes obtusas, velhas, ignorantes e tacanhas australianas é que não entenderam a relação;
- Permitir a zoofilia (não está provado que esta parafilia derive de transtornos neuróticos). Também é natural, porque existem várias espécies que copulam com indivíduos de espécies diferentes. Aliás, quem nunca teve um cãozinho ou uma gatinha à perna???;
- Liberalizar as drogas leves. Mas também as pesadas, porque na moral privada, ninguém deve se intrometer. Para além disso, aos traficantes devem ser reconhecidos os direitos atribuídos aos demais trabalhadores.
Fico à espera de mais sugestões de costumes a liberalizar. E não me venham com prostituição e adopção por parte de homossexuais, porque essas já são questões menores e perfeitamente ultrapassadas.
Vá, juventudes partidárias arejadas, associações de gente progressista, façam as vossas propostas. Estaremos aqui para vos apoiar ou então eduquem-nos, pobres ignorantes...
8 comentários:
E da longa lista elencada, por qual optarias? É que, sinceramente, nem o que está previsto pelo Estado e que todos defendem ser o garante da família e dos costumes respeitáveis me parece grande coisa.
PS: Podes retirar a zoofilia da lista, já que o pobre animal não daria o seu consentimento expresso para uma união dessa natureza.
A questão dos traficantes é por demais estapafúrdia (é o que se chama o cu não ter nada que ver com as calças). A não ser que contes casá-los.
Mas sobre a última parte do meu comentário, tal não constitui preocupação. As pessoas que traficam (droga, pessoas, o que for) não estão proibidas de contrair o santo matrimónio; a não ser que sejam homossexuais. Se heterossexuais, são suficientemente idóneos para assinarem os papelinhos e formarem uma exemplar família de moral irrepreensível.
Eu não faço parte de nenhuma associação e nem sequer de facções partidárias... contudo gosto do progresso que, a meu ver, passa muito pela mudança.
Sancho, eu julguei que o casamento só se realizava com um consentimento mútuo...(acho que não há nenhum animal que domine a língua dos humanos) mas... já nem digo nada! Depois que meteres drogas, animais e não sei mais o quê ao barulho, já não sei qual é o assunto que aqui se discute...
Mas os costumes reduzir-se-ão ao casamento?
Quanto à questão da zoofilia, é demasiado progressista para vocês? Então quando a gatinha roça-se na minha perna, não está a demosntrar o seu desejo e afecto? É que é capaz de se arranjar uns estudos que o promovem.
nefertiti: o problema é que nem toda a mudança é benéfica nem está relacionada com o progresso.
Se algum valor tem a teoria darwiniana, é que nos demonstrou que evolução não é o mesmo que progresso.
Se os costumes não se reduzem ao casamento, então não argumentes que a sua alteração condicionará o restante.
Por exemplo, no casamento tem havido mudanças e julgo que para melhor.
Pois, o problema é que até a teorias como a de Darwin deixa muita margem para a dúvida. Mas, se bem me lembro, essa teoria é o exemplo como a mudança foi importante para a continuidade e sobrevivência de alguns seres vivos.
Reli os meus comentários e constatei que o português não está muito correcto, perdoa-me. Prometo estar mais consciente e atenta, senão... eu não me caso!: ))
e qq um poder ter uma bazuca em casa...... e um tanque na garagem.......
afinal.....eu conduzo o que bem entendo.............:)))))
e balas resmas de balas no natal:)
jocas maradas
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