31.1.10

Um poema "dedicado" à Republica

Identidade

O que diz Pátria mas não diz glória
Com um silêncio de cobardia,
E ardendo em chamas, chamou vitória,
Ao medo e à morte daquele dia
A esse eu quero negar-lhe a mão,
Negar-lhe o sangue da minha voz,
Que foi ferida pela traição
E teve o nome de todos nós

O que diz Pátria sem ter vergonha
E faz a guerra pela verdade
Que ama o futuro, constrói e sonha Pão e poesia para a cidade
A esse eu quero chamar irmão
Sentir-lhe o ombro junto do meu
Ir a caminho de um coração
Que foi de todos e se perdeu


António Manuel Couto Viana

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