26.1.10

Uma contribuição dispensável

Isto não é solução. É necessária uma solução de médio/longo prazo, que discipline a transferência das verbas do Orçamento de Estado para as duas regiões autónomas. Com medidas avulsas como esta, Sócrates e o seu Governo estão a contribuir decisivamente para aumentar o contencioso das autonomias até aos limites do insuportável.

As transferências para as regiões representam 0,2% do OE, por isso a posição de força de Sócrates só pode ser justificada com argumentos políticos e não orçamentais. Colá-la ao orçamento não deixa de ser uma estratégia que visa retirar o tal "peso político" ao debate. Mas a verdade é que, objectivamente, por motivos de política partidária, o Governo da Republica está a prejudicar uma parcela do território nacional, contribuindo, através de declarações mal medidas, de uma agressividade sem precedentes, para dar argumentos a uma minoria de madeirenses que advoga a separação definitiva entre a Madeira e o Estado português, "contribuição" perfeitamente dispensável.

5 comentários:

Sancho Gomes disse...

Digo-te, Gonçalo: já era homem para armadilhar um qualquer carro!...

Unknown disse...

Pois... Espero que o SIS não leia isto, mas de qualquer maneira, poderíamos criar o Grupo 27 de Janeiro. Ou, era mais bonito, Brigadas 27 de Janeiro (a data de hoje). Instauração da monarquia constitucional e consequente reformulação de todo o sistema político português...

O hino:

Viva a Maria da Fonte
A cavalo e sem cair
Com a corneta na boca
A tocar a reunir

Eia avante, portugueses
Eia avante, não temer
Pela santa liberdade
Triunfar ou perecer!(refrão)

Lá raiou a liberdade
Que a nação há-de aditar
Glória ao Minho, que primeiro
O seu grito fez soar!

Essa mulher lá do Minho
Que da foice fez espada
Há-de ter na lusa história
Uma página dourada!

Que tal a sugestão, eh, eh, eh?

Abraço

Unknown disse...

Como é óbvio, o Hino da Maria da Fonte está aqui não por ser o hino da monarquia constitucional (antes pelo contrário, como sabes), mas sim porque representa a primeira revolta genuinamente popular em Portugal. Aquilo que estamos a precisar.

Anónimo disse...

Brigadas 27 de Janeiro? Está vendido...! Primeiro alvo?

Sancho Gomes

amsf disse...

O primeiro alvo é o Sancho Gomes?! LOL!

Não seria melhor o DN que anda a lançar a ângustia entre os madeirenses revelando em 1ª página o montante da dívida da Madeira!?

Mate-se o mensageiro!