Não é preciso sequer ser muito descrente para antever que a selecção portuguesa não trará nada da Alemanha para casa. Passará a primeira fase com esforço, se passar, e por aí se ficará.
Até mesmo um leigo em futebol, como é o meu caso, percebe que uma selecção que só esporadicamente consegue um lugarzinho numa fase final de um mundial não vai lá. Tem de haver regularidade, que não há. Depois, apesar dos malabaristas considerados individualmente, haverá o nervoso (que é muito semelhante ao dos exames, e do tipo de alunos), ou um cartão infeliz, ou uma falta injusta, ou até um “golpe-baixo” do João Pinto no árbitro. Enfim, a conversa dos fraquinhos.
Como há muito que não alimento expectativas com Portugal, em nenhum assunto, sério ou desportivo, já me estou a pôr de lado para, depois, não fazer parte da depressão colectiva que certamente ocorrerá.
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