18.5.06

Para os amantes das teorias conspirativas

O que mais há por aí são pessoas que adoram teorias conspirativas. Para algumas delas, os EUA são, por exemplo, os maiores criminosos do mundo e os únicos responsáveis por todos os males que por aí abundam. As teorias simplistas valem o que valem, mas não ajudam lá muito a pensar. Nem a resolver nada em concreto. São tretas tão simples que reduzem a intervenção no Iraque à mera questão petrolífera ou o 11 de Setembro a uma enorme cabala sionista perpetrada com o intuito de provocar uma guerra no Médio Oriente. A asneira é livre e o delito de opinião não é punido com pena grave. Gente desta é apenas perigosa porque acredita em tudo o que ouve e porque a capacidade crítica está, infelizmente, pelas ruas da amargura. Num mundo perigoso não é à toa que líricos como o Sr. Chomsky e um tal de Moore (supostamente realizador de documentários) sejam campeões de vendas e mestres das teorias escondidas e subliminares dos perigosos americanos. Pena que a bazófia pouco consiga fazer perante a realidade dos factos.