Sinceramente não acredito que José Miguel Júdice se tenha prestado a jogadas politiqueiras de bastidor para benefício próprio. Por mais que não seja porque o homem não precisa. O seu prestígio precede-o.
Mas é muito estranho Júdice ter aceite ser mandatário de António Costa e ser depois nomeado para coordenador da recuperação da frente Tejo. Para além de não se conhecer os méritos de Júdice ao nível de urbanismo ou de gestão e administração.
Todavia, eu tenho o ex-bastonário por homem sério (o mesmo já não digo de António Costa ou José Sócrates) e dou-lhe o benefício da dúvida. Na minha opinião, o único pecadilho que podemos imputar a Júdice é a falta de discernimento para recordar a velha máxima de Cícero: à mulher de César não basta ser séria; é também preciso parecê-lo.
2 comentários:
Além de sectário pecas por omissão. O convite feito por Sócrates (ao Júdice) foi anterior às eleições. 04 de Maio como aliás publicado no Semanário. A CML caiu a 09 de Maio. Faz as contas se souberes ao menos contar pelos dedos.
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