Esta semana despediram-se dois grandes mestres da sétima arte: Bergman e Antonioni.
Segundo diria um crítico de cinema norte-americano: finalmente vão conhecer o melhor de todos os realizadores. Deus. É o único com o dom da omnipresença. Ou seja, consegue assistir de vários ângulos a um mesmo acontecimento. A teoria foi apresenta quando estreou o filme que reconstituiu a morte de JFK. Pela primeira vez, o público norte-americano, conseguiu ver de perspectivas diferentes, por isso mesmo, inacessíveis ao comum dos mortais, como foi assassinado o Presidente dos USA.
De regresso à terra, Bergman e Antonioni nasceram com 6 anos de diferença: Michelangelo Antonioni, (1912) Ingmar Bergman (1918). Na morte foram separados por umas escassas 24 horas.
Quer um, quer outro, têm percursos de vida e cinematografias distintas. Bergman experimentou a literatura, o teatro; só depois é que chegou ao cinema. Fê-lo de corpo e alma. Antonioni também percorreu outros caminhos antes de se lançar na sétima arte. Com “Blow-Up – História de um fotógrafo” (1966) despertou o mundo e a arte de fazer filmes. Ainda foi candidato ao Óscar de melhor argumento, mas nunca passou de nomeado.
Bergman foi bafejado pela sorte e pela fama. Ganhou 3 Óscares de melhor filme estrangeiro e foi outras tantas vezes candidato à categoria de melhor realizador (3), produtor (1) e argumento (5).
Muito mais poderia ser dito mas, não vou fazê-lo. Apenas referir que são dois nomes incontornáveis da história do cinema. Para os que só olham para o cinema americano, uma última nota. Não se esqueçam que existem mais filmes para além de Hollywood.
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