5.11.08

The day after, ou como a cor de pele não determina a lealdade

Depois da vitória, apenas lamento a frustração que reinará por África e entre os africanos, verdadeiras vítimas da campanha mundial montada para fazer de Obama o libertador do povos. E lamento por África porque os povos africanos são aqueles que mais verdadeiras esperanças depositaram em Barack Obama e aqueles que mais necessitariam de uma real política norte-americana que visasse o combate às desigualdades que este modelo de globalização criou.
É um logro consciente, pelo menos para os europeus mais atentos ou para aqueles que não querem se deixar enganar. Será uma frustração para África, porque os negros compreenderão uma vez mais que a cor de pele não determina a lealdade.

1 comentário:

amsf disse...

Chama-lo de afro-americano ainda percebo agora negro!? Mas ele não é mulato!?