22.9.06

Cortar as mãozinhas


Gostava, a sério que gostava, de ver os autores da “brincadeira” dos incêndios nas zonas altas do Funchal ficarem sem as mãos que atearam o fogo. E nisto o velho método árabe é preventivo:
– Meu amigo, com que mão pegaste fogo à floresta?
– Foi com esta.
– Então é mesmo essa que te vamos cortar. Zás.

1 comentário:

Anónimo disse...

O que mais entristece nestas ocasiões é toda a demagogia política e o excesso de mediatismo que este assunto envolve. Defende a utilização de meios aéreos quem nunca na vida andou de avião, contra-argumenta que não viável quem a vida inteira andou sempre de submarino. Depois há aquela fatalidade de todos os senhores jornalistas: O governo não limpa; a Câmara não fiscaliza; não existem meios; as habitações foram mal licenciadas pela autarquia, etc. E os cidadãos...e os cidadãos que em vez de por o lixo no contentor enviam o lixo pela janela, que não limpam os seus terrenos, que clandestinamente constroem anexos, galinheiros, etc. Esses só têm direitos. Não há deveres, não se condena comportamentos, incentiva-se a total irresponsabilidade. Suje e depois vá a Junta reivindicar uma ajudazinha na limpeza do seu terreno. Se não resultar mande para a secção da carta do leitor e ainda tem sempre a possibilidade do partido do senhor padre. É este o comportamento que se fomenta, direitos sem deveres.