22.9.06

O Sol


O novo semanário português não vem acrescentar nada de novo à imprensa que se faz em Portugal. O jornal, do ponto de vista da organização das rubricas, é caótico. Política e Sociedade, Conversas na Prisão, Asfalto, Solidariedade, Estilo, Opinião, Desporto, vem tudo misturado. Se, com ventania, se deixar o jornal desfolhar no chão e depois se juntar tudo em ordem diferente quase não se dará pela diferença.

Na Opinião, que é o credibiliza qualquer jornal, não há verdadeiramente ninguém de peso. Nem mesmo o professor Marcelo que, como se sabe, quer estar sempre de bem com todos, com Deus e com o Diabo. Depois, não sei se será só nestas primeiras edições, o semanário dá importância a um conjunto interminável de irrelevâncias que ao fim de poucas semanas tornar-se-á num aborrecimento.

Positiva é a apresentação dos accionistas da publicação na revista Tabu. Têm rosto, negócios e, evidentemente, objectivos. A saber: José Paulo Fernandes, Joaquim Coimbra e Paulo Azevedo. Ainda que pareça bem, convém também desconfiar deste jogo de sinceridade.

Mau por mau, por mim vou me valendo do Público e do Expresso, mas só quando este trás DVD’s.

1 comentário:

JC disse...

"...traz DVD's."