9.1.07

Correia de Campos ajuda o Não

As mulheres que não quiserem ser identificadas não poderão ser atendidas nos hospitais do Estado, o que leva Correia de Campos, Ministro da Saúde, a admitir que a maioria dos abortos seja feita em clínicas privadas, e só uma pequena parte nos hospitais públicos.

O mesmo ministro revelou ainda que, no sector público, um aborto custará ao Estado entre 350 e 700 euros. Imagine-se, então, quanto custará em clínicas privadas. Já agora, quantas mulheres continuarão a optar pelos abortos clandestinos, porque não quererão ser identificadas nos hospitais públicos e não terão dinheiro para as clínicas privadas?

Mudar a lei para quê, senhor Ministro?