"Reúne sete ou oito sábios e tornar-se-ão outros tantos tolos, pois incapazes de chegar a acordo entre eles, discutem as coisas em vez de as fazerem" - António da Venafro
30.12.05
Notícia do dia
29.12.05
Isto poderia estar pior…
Aliás!
Oferece-se uma viagem não tripulada no carro de cesto, a quem der informações sobre o paradeiro de Magno & Companhia Lda.
Também se oferece um peru, sem penas, que foi rejeitado por uma família carenciada, na Festa. Segundo o relatório da assistente social – nada de confundir com assistente especial – a humilde família não aceitou a ave, porque não tinha penas. Mais! Disse que o peru poderia estar infectado com a gripe aves.
Confrontado com as sábias palavras da humilde família, o governo, disponibilizou o “arara” da Quinta Vigia.
A Quercus foi a primeira associação ambientalista a manifestar-se. Em comunicado, lamentou a opção. Afirmou que o executivo estava a destruir um importante património natural da Madeira.
Continua no próximo ano….a SUA NOVELA NA CONSPIRAÇÃO. NÃO PERCA A PRÓXIMA PÁGINA. A REVOLTA DA ARARA E DA FREIRA DA MADEIRA
D. Quixote
Drama Box
O Fiel Jardineiro
Contas
Desespero
Já agora, ontem Louçã propôs a criação de um Defensor Público, matéria que é da competência do Ministério da Justiça, portanto, do Governo. Agora, quero ver qual a reação dos três candidatos citados, bem como de alguns opinion-makers. Será a mesma e terá a mesma contundência?
23.12.05
Já é Natal
Poderia falar de muita coisa.
Do trágico acidente do autocarro, com cerca de 50 turistas em São Vicente. Da crise que já mora em Portugal. Do fim de mais um ano económico, fraco para a economia nacional. Do aumento do número dos desempregados. Há muito que já é meio milhão, mas só agora o Governo admite.
Poderia abordar a questão dos vendedores de banha de cobra, que percorrem o país com os olhos postos em Belém. Não vão ver o menino Jesus, mas se for necessário, também o fazem, para serem eleitos.
Enfim…é mais do mesmo. No entanto, existe uma coisa especial.
Faltam 48 horas para o NATAL. Motivo mais que suficiente para esquecer os problemas da nação, e viver intensamente a festa.
A todos os que nos lêem e aos que nos visitam,….um FELIZ NATAL.
Coisas que me irritam
Um gajo escreve uma patetice qualquer com boas festas e felicidades pelo meio, carrega na merda de uns botões e pumba, envia a bendita mensagem para a lista toda. E metade do país recebe um texto da treta. E o pior é que depois reencaminha-o para a outra metade, entupindo as caixas todas.
Todos os anos aparecem mensagens novas, “criativas”, “engraçadas” ou o “raio que os parta”. Metem preferencialmente o Pai Natal (velho imbecil da Coca Cola) e as renas (incluindo o Rodolfo, nome manifestamente gay). E chegam aos magotes, vindas das mais diversas proveniências.
“Que as renas não falhem e te tragam felicidade e alegria neste Natal!”. Ontem, recebi três destas. Porra, vocês conseguem imaginar frase pior? Renas? Saúde e felicidade trazidas por essas animálias cornudas e mal-cheirosas? Poupem-me.
Esta manhã, de cinco em cinco minutos a merda do telemóvel apitava a anunciar bostas deste género. Será que ninguém percebe que ainda há gente a trabalhar, apesar de ser 23 de Dezembro, dia que não está consagrado como sendo feriado, tolerância de ponto ou uma merda qualquer, a menos que eu não saiba? E que ainda por cima tem o azar de ter uma caixa de mensagens pequena? E pouca pachorra para aturar chatos?
É preferível ser atropelado por um camião, ou ver uma vitória do Benfica, a receber tretas destas. Seria melhor jantar com o Eusébio tendo um discurso de Jorge Sampaio como música ambiente do que ser massacrado com “SMS’s de boas festas”. Se não fosse exagero, eu diria até que, para manter a saúde mental, seria mais sensato ouvir o Louçã e a Violante tardes inteiras do que ler coisas como “Que as renas não falhem e te tragam felicidade e alegria neste Natal”! Porra, renas…
Aproveito então para fazer um apelo lacinante: não me mandem SMS’s de Natal. Se quiserem telefonem. Se eu gostar do número e de quem aparece atrás dele atendo. Juro.
Post-Sriptum: Menos desagradáveis, mas igualmente chatos, são os postais de Natal enviados pela Internet, com pai natais aos saltos, sapos a desejar Boas Festas e outras tretas dessas. Fazem-me ter saudades dos velhos e feios postais da UNICEF…
Maradona
Maradona brilha na Festa de Despedida de Zico. Maradona detido por desacatos no Aeroporto.
Eis um resumo da vida de Maradona. Num dia só.
Post-Scriptum: Será temor dos deuses, porque Maradona viverá mais do que eles, será mais celebrado que eles, é mais hábil do que eles?
Queridos inimigos
21.12.05
Debate
Parece-me claro que desta vez Soares perdeu. Mas é bom que se diga que Cavaco não me conseguiu convencer a votar nele.
19.12.05
Fotografia do Ano
CINEMA
Descobri um filme bastante interessante.
Chama-se CRÓNICAS e está a ser exibido no cinemaMax.
O argumento é simples. É a história de um jornalista que procura casos sensacionais para exibir no programa: - “Uma Hora Com a Verdade”.
Nesta deambulação atrás do crime Manolo Bonilla interpretado por John Leguizamo, persegue o rasto de um serial Killer a quem são atribuídas a violação e a morte de várias crianças.
O filme acaba por ser uma espécie de documentário. A televisão dá a veracidade que são negadas às imagens cinematográficas. Além disso, o argumento foi construído com base em factos reais. Algures na década de 70/80, Pedro Alonso, foi acusado de matar mais de 300 raparigas em três países. Colômbia, Peru e Equador. Foi precisamente um destes países que o realizador escolheu para palco da rodagem do filme.
Tudo começa por causa de um banal incidente. As imagens são de uma realidade brutal. Atiram o telespectador para uma dimensão ultra-humana.
Por outro lado, Crónicas questiona a lógica dos média. A forma como tratam a realidade e como devoram o mundo para apresentarem novidades.
Crónicas tem algumas falhas típicas de um jovem realizador. Conseguiu construir uma boa história, mas falta-lhe alguma sustentabilidade. Principalmente na parte final do filme. De resto Sebastián Cordero (realizador e argumentista) promete.
Quanto à parte moral deste trabalho, considero-o um bom exercício para quem se preocupa com a mediatização da actualidade.
Sondagens
Abertura de novo período de transferências
O Arquitecto Saraiva, o cronista com mais piada e imaginação do Reino, abandona o Expresso para ingressar, jornalisticamente, em parte incerta.
A segunda volta promete.
Com tanto general..
Factos curiosos e que nada têm a ver com coincidências
Curiosamente, o Sr. Norton de Matos meteu a demissão a dois dias de defrontar o Benfica.
Ficamos sem saber se o Sr. Vieira se ofereceu para pagar novamente os ordenados em atraso. Mas não me venham dizer que o futebol em Portugal não é estranho.
Suplementos úteis
18.12.05
ENCONTRO DE INIMIGOS
Deslocou-se, inclusive, ao hotel onde estava hospedado o seu inimigo político número, um em Lisboa, - (ou já não se recordam do famoso défice democrático) - para um momento a sós.
Se não visse através da televisão, o mediático encontro, diria que estava perante sósias. Se alguém dissesse, alguns meses atrás, que Jardim visitaria/receberia Soares em plena campanha para as presidenciais, diria que estavam todos loucos.
Curiosamente a “real politik” tem destas coisas. Obriga a que de vez enquanto, alguns animais da política, se verguem perante os inimigos. Cumprem assim, as missões que lhes foram confiadas pelo povo, em sufrágio universal.
Não foi um encontro inocente. Jardim sabe que pode precisar de Soares. Soares sabe que precisa de Jardim, para arrancar alguns votos, num terreno hostil ao Partido Socialista. Principalmente numa altura em que a passagem à segunda volta, é uma luz ao fundo do túnel. Por outro lado, Soares também sabe que, ao deslocar-se às regiões autónomas e não ser recebido pelos respectivos presidentes dos governos regionais, é como ir a Roma e não ver o Papa. Além disso, fica bem para quem aspira ser o presidente de todos os portugueses.
Por inacreditável que possa parecer, Jardim também pode precisar de Soares. Se falhar a eleição de Cavaco, Alberto João, sabe que através do gesto, abriu uma porta em Belém.
Agora pergunto. Era necessário?
Não!
Jardim visitou-o na qualidade de quê?
De Presidente do Governo Regional, de cidadão, ou de líder do PSD-M?
Foto: DN-M
16.12.05
Génio versus Rigor
15.12.05
Expressões que me chateiam
Está na moda. A torto e a direito escreve-se sobre a necessidade de "mobilizar a sociedade civil", de canalizar as "energias da sociedade civil" e outras barbaridades do género. Já agora, o que significa Sociedade Civil. E o que se opõe a ela. Sociedade Militar? Sociedade Secreta? Sociedade Eclesiástica? Sociedade do ráio que o parta?
Não serão todas as sociedades formadas pela interação de grupos, e de indivíduos, balizada por um conjunto de normas e regulações? E então porque carga de água há de haver uma Sociedade Civil. Que ainda por cima, no contexto em que aparece, exclui.
Eu, garanto, recuso-me a votar num tipo que utilize a expressão Sociedade Civil.
Cavaco gostou
14.12.05
O Filme de Soraia
Será Soraia Chaves a razão que levou mais de 300 mil portugueses às salas de cinema nacionais para ver “O Crime do Padre Amaro”?
Eu creio bem que sim. É porque a película de Carlos Coelho da Silva, que conta também com as interpretações Ruy de Carvalho (uma cena), Nicolau Breyner, Jorge Corrula, Nuno Mello, Ana Bustorf e Rui Unas, entre outros, não é grande coisa. Mistura, às vezes de forma incoerente, vários estilos cinematográficos. Apresenta-nos personagens a mais e pior, absolutamente estereotipadas. Os cabeleireiros são gays. Os criminosos são negros e rappers. O gangster é mau como as cobras e burro. Os pais não gostam dos namorados das filhas e por isso elas fogem de casa para viver com o bandido que deixa de ser bandido. Os padres são corruptos e arrastam segredos tenebrosos atrás das batinas. A narrativa (a evolução das personagens e dos eventos) sofre de uma profunda descontinuidade, que transforma parte do filme num emaranhado sem sentido.
De facto, apesar do argumento – uma adaptação livre do romance de Eça de Queiroz – ser vendável (um bairro pobre, um padre acabado de sair do seminário que se deixa tentar pela belíssima Amélia, um gangster chateado, uns tiros e perseguições policiais), não fora Soraia Chaves e, garanto-vos, o filme não teria um décimo dos espectadores.
Com Soraia é quase impossível dizer mal de “O Crime do Padre Amaro”. Porque ela compensa qualquer falha. O filme podia ser mudo, a preto e branco, meter naves de marcianos e corridas de carros pelo meio e passar-se no século X. Podia ter como protagonista o Stallone e ser realizado pelo Ed Wood. Mas mesmo assim, garanto-vos, a Soraia, despida de preconceitos e de qualquer adereço de vestuário, valia o dinheiro do bilhete.
Post-Scriptum: Este ano, o cinema português está em alta, no que se refere ao número de espectadores. “Alice” foi visto por mais de 50 mil pessoas. “O Crime do Padre Amaro” por mais de 300 mil. Resta conhecer o percurso que fará “O Fatalista”, de João Botelho. Outro realizador que vende bem.
13.12.05
A ler
Se quiser saber mais sobre o caso em concreto, clique aqui.
Exemplo
12.12.05
Mais listas
Preciosidade política madeirense
Constatações
Manobras de diversão
Rescaldo
9.12.05
O problema deste homem é ter muitas vezes razão...
Vasco Pulido Valente, Público, 09-12-2005
Muito inteligente
"Pouco a pouco, a língua da política acabou por se tornar numa "língua de pau". Basta reparar, por exemplo, nesta campanha: com a possível excepção Soares, só se ouvem fórmulas sobre fórmulas, que há muito tempo perderam qualquer espécie de significado ou valor evocativo. O jornalismo comenta essas fórmulas com outras fórmulas, se possível mais pobres, mais rígidas, mais previsíveis. Na televisão, além disto, a impropriedade e a asneira fervem. E na televisão por cabo, em muitos casos, já não se usa mesmo o português. Quem recebe relatórios de organismos do Estado, ou de uma empresa (de um banco, por exemplo), ou de um médico, está habituado às contorções que os peritos precisam para dizer a coisa mais trivial e óbvia. E não vale a pena insistir no e-mail ou nas mensagens SMS, que raramente excedem a comunicação do primata inferior. Chegámos, como povo falante, muito próximo do grunhido.
Responsável por uma perversão que se tornou célebre sob o nome de "eduquês", contra a qual até o dr. Grilo se julgou no dever de protestar, o ministério da Educação achou agora conveniente eliminar, suponho que para animar a iliteracia indígena, as provas de português no 12.º ano. O pessoal superior do Ministério da Educação e a sra. ministra, que seriam incapazes de contar, como constantemente o provam, a história do Capuchinho Vermelho em 70 palavras, não vêem a menor vantagem na capacidade de escrever com lucidez, precisão e brevidade. Provavelmente pensam que o telemóvel basta às crianças meio mentecaptas, que saem do secundário. Uma convicção quase com certeza de experiência feita, que o Governo partilha. O analfabetismo protege sempre o analfabetismo.
Entretanto, o deputado (e poeta) Manuel Alegre promete um "Laboratório (?) da Língua Portuguesa" e o dr. Cavaco puxa pela sua qualidade de "incentivador da Língua Portuguesa" ("incentivador", calculem) e proclama a sua fé na virtude persuasiva do verbo. Não entrou evidentemente naquelas cabeças que, por falta de vocabulário e de compreensão sintáctica, não tarda muito ninguém conseguirá ler ou perceber português. Nem sequer um jornal. Quanto mais Garrett, Camilo, Eça ou Pessoa. A "defesa da língua" serve para propaganda eleitoral (capítulo: política externa). Mas não interessa ao Ministério da Educação. O ministério julga favorecer a ciência e a técnica, transformando Portugal num país de alarves. Muito boa ideia. E muito inteligente."
8.12.05
Corrigindo II
Corrigindo
O mesmo aconteceu recentemente com um célebre texto de Miguel Sousa Tavares, totalmente desvirtuado e manipulado, que fez furor nas caixas electrónicas de correio e que continha uma série de acusações gravíssimas à família Soares e aos seus interesses na construção do futuro aeroporto da OTA.
A moda parece que pegou. Por isso todo o cuidado é pouco. Nestas coisas nada como tacto e bom senso.
Prognósticos só no fim, mas...
Dia | Canal | Direita do Écran | Esquerda do Écran | Prognóstico Totobola 1X2 |
2ª Feira, 5/12 | SIC | Alegre | Cavaco | x |
5ª Feira, 8/12 | RTP | Jerónimo | Soares | x |
6ª Feira, 9/12 | TVI | Cavaco | Louçã | x |
2ª Feira, 12/12 | RTP | Alegre | Louçã | x |
3ª Feira, 13/12 | SIC | Cavaco | Jerónimo | x |
4ª Feira, 14/12 | TVI | Soares | Alegre | 1x2 |
5ª Feira, 15/12 | RTP | Jerónimo | Louçã | 1x2 |
6ª Feira, 16/12 | SIC | Soares | Louçã | x |
2ª Feira, 19/12 | TVI | Alegre | Jerónimo | x |
3ª Feira, 20/12 | RTP | Cavaco | Soares | x |
PARA LER E REFLECTIR...
A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres. Agora dizemos que Sócrates não serve. E o que vierdepois de Sócrates também não servirá para nada. Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates. O problema está em nós. Nós como povo. Nós como matéria prima de um país. Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro. Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais.
Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.
Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos ... e para eles mesmos.
Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.
Pertenço a um país onde a falta de pontualidade é um hábito. Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano. Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e depois reclamam do governo por não limpar os esgotos.
Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros. Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é "muito chato ter que ler") e não há consciência nem memória política, histórica nem económica. Onde nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar a alguns.
Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser "compradas", sem se fazer qualquer exame.
Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não dar-lhe o lugar.
Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão. Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes. Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado.
Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas. Não. Não. Não. Já basta.
Como "matéria prima" de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que nosso país precisa. Esses defeitos, essa "CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA" congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até converter-se em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente ruim, porque todos eles são portugueses como nós, ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não em outra parte...
Fico triste. Porque, ainda que Sócrates fosse embora hoje mesmo, o próximo que o suceder terá que continuar trabalhando com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos. E não poderá fazer nada... Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá. Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, e nem serve Sócrates, nem servirá o que vier. Qual é a alternativa?
Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror? Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa "outra coisa" não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados....igualmente abusados! É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação,então tudo muda... Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um messias.
Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer. Está muito claro... Somos nós que temos que mudar. Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a nos acontecer: desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e francamente tolerantes com o fracasso. É a indústria da desculpa e da estupidez. Agora, depois desta mensagem, francamente decidi procurar o responsável, não para castigá-lo, senão para exigir-lhe (sim, exigir-lhe) que melhore seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido. Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO. AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO EM OUTRO LADO. E você, o que pensa?.... MEDITE!
EDUARDO PRADO COELHO
7.12.05
Cinemas
A bola
Não entremos por isso, em euforias balofas e sem sentido: o Benfica será logo à noite, claramente, eliminado das competições. E eu como adepto do futebol não entro em patriotismos saloios que nos dizem que devemos sempre apoiar as equipas portuguesas nas competições europeias. Apoio-as se tiverem um mínimo de qualidade e decência. No resto, a Pátria que nao me peça favores que não os faço. Entre um Manchester United e um Benfica nos oitavos de final de uma competição como a Liga, eu prefiro, de longe, o Manchester. Em primeiro lugar, porque me dá garantias de bons jogos e, em segundo lugar, porque me dá garantias de futebol de ataque, sem tropeções e sem as desculpas do costume. Para além do mais, o futebol é demasiado importante para ser conivente com o tipo de gente (presidentes, treinadores e jogadores) que por aí (ler no futebol português) deambula impune: gente sem classe, sem carisma, sem ideias e sem inteligência. Quanto a mim, o futebol em Portugal é um redundante equívoco. E um exercício pleno de masoquismo, que não merece o mínimo crédito.
Amanhã, as manchetes dos jornais serão todas iguais: fizeram falta os lesionados e/ou o árbitro e/ou a falta de sorte do costume. Pelo meio, vão esquecer que o Manchester recebeu o Benfica com sete lesionados e que nem por isso deixou de cumprir com a sua obrigação: ganhar o jogo. Coisa que, por exemplo, o Benfica não fez quando “recebeu” o Lille “fora de casa” (precioso eufemismo) e perante 40 mil emigrantes.
Mas claro que, e apesar de tudo, o Benfica continuará a ser o maior clube do mundo. Pena que o mundo não se resuma a Lisboa ou à treta das fronteiras deste país. Ou mesmo à Bulgária, Moldova e países dentro do género.Aí não haveria a mínima dúvida.
Português
O Governo sócratico acha que os exames de português não são necessários.
Realmente, para quê maçar os alunos com semelhante disciplina? Ainda por cima quando a população portuguesa fala, e escreve, num português escorreito, fluido, digno de um Eça!
O panfleto que hoje me entregaram na baixa da cidade é disso exemplo. Como poderão ver (e ler).
O texto é magnifíco. Só é pena que no panfleto não se revele onde fica o restaurante. Porque, ao que parece, no café.come "não se come para viver, antes vive-se para comer".
6.12.05
O regime salva-se
O regime está safo!
Serpentine
"I'm caught in the flow of things
My memory's a broken machine
This is how my day begins
This is just one day unseen
Let's do it serpentine, any time
Let's do it right here
Let's do it serpentine, I don't mind
Let's do it right here
Is it bad that you're good for me
Did I love you just randomly?
I'm caught in the flow of sound
And you're just some melody
Let's do it serpentine, any time
Let's do it right here
Let's do it serpentine, I don't mind
Let's do it right here
There's a cute little litany
Put it on my shoulder
Eight o'clock and we agree
It makes me look much older
one-two in fire (2 times)
Got my clockworks company
I got my dark green trenchcoat on
I'm sure it will always be
Someone staying and someone gone
Let's do it serpentine, any time
Let's do it right here
Let's do it serpentine, I don't mind
Let's do it right here"
Tom Barman & Guy Van Nueten
dEUS
O novo álbum, "Pocket Revolution", é bom. Quase tão bom como os primeiros discos da banda, "Worst Case Scenario", de 1994, e "In a Bar, Under the Sea", de 1996. E bem melhor que o falhado "The Ideal Crash", de 1999.
Canções como "Suds and Soda", "Via", "Serpentine", "Theme From Turnpike" ou "Little Arithmetics", entre outras, fazem parte do meu imaginário, integraram a minha "banda sonora privada" dos últimos anos . Por isso, é bom saber que os dEUS estão de volta. Mesmo sem Jules De Borgher, o baterista dos primeiros discos.
Avanços tecnológicos
A utilização das “novas telecnologias”, na Madeira, continua abaixo da média nacional.
Nota: excerto notícia DN
«36,1 por cento dos madeirenses utilizam computador
Dados resultam do Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e Comunicação realizado este ano pelo Instituto Nacional de Estatística
No primeiro trimestre deste ano, 36,1 por cento dos madeirenses com idades compreendidas entre os 16 e os 74 anos utilizaram computador.
Estes dados fazem parte dos resultados do Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação pelas Famílias realizado no corrente ano pelo INE (Instituto Nacional de Estatística), em colaboração com a Unidade de Missão Inovação e Conhecimento (UMIC).
No que se refere à utilização de computadores pessoais, a Região encontra-se abaixo da média nacional (39,6), mas ainda está acima daquelas onde a proporção de utilizadores é menor, ou seja, dos Açores (33,4 por cento) e do Norte do país (35 por cento).
É em Lisboa que se encontra o maior número de utilizadores, ou seja, cerca de metade da população residente (47,5 por cento) com idade entre os 16 e os 74 anos usa computador diariamente.
Além disso, há que sublinhar que, no primeiro trimestre deste ano, 42,5 por cento dos agregados domésticos possuíam computador e 31,5 por cento tinham acesso à Internet a partir de casa. Isto indica um crescimento médio anual de 16,6 por cento no número de computadores, entre 2002 e 2005.
O estudo em causa também refere que a casa e o local de trabalho são geralmente os locais escolhidos para utilizar o computador, sendo que a proporção de homens que recorre a esta tecnologia é maior que a das mulheres. Em termos de análise por escalões etários, são os mais jovens que mostram maior propensão para o uso do computador (78,1% dos utilizadores têm entre 16 e 24 anos).
As conclusões deste Inquérito sublinham ainda o facto de que a «utilização de computador varia na razão directa do nível de instrução: a proporção de utilizadores desta tecnologia é de 90,2 por cento entre os indivíduos que possuem ensino superior para 24,1 por cento dos que têm um nível de escolaridade até ao 3º Ciclo».
Já no que se refere aos utilizadores de Internet, na Região, cerca de 29 por cento dos indivíduos nas referidas faixas etárias acederam à "World Wide Web" no primeiro trimestre deste ano. Este valor indica igualmente que a Madeira está também abaixo da média nacional fixada nos 32 por cento. Apenas Lisboa supera a média do país de utilizadores de Internet, com 41,3 por cento.
Ao nível nacional, são os estudantes que mais acedem à Internet (94,5 por cento utilizam esta tecnologia), sendo que sete em cada dez indivíduos com idades entre os 16 e os 24 anos são utilizadores da "rede".
O Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação pelas Famílias refere igualmente, a título de curiosidade, que cerca de 75 por cento dos indivíduos inquiridos nunca frequentaram qualquer curso ou acção de formação relacionada com computadores.
«As competências adquiridas ao nível da utilização de computador e de Internet são, maioritariamente, devidas a processos de auto-aprendizagem, à medida que se utilizam as tecnologias (85 por cento dos indivíduos) e à ajuda de colegas, familiares e amigos (84 por cento dos indivíduos)». »
Ana Luísa Correia
Afinal havia outra
Pedido de desculpas"à la Serrão"
5.12.05
Paixão pelos Euros
"Quando eles não sabem o que dizem, perdoai-lhes Senhor."
O bispo deve andar com alucinações. O Pior… é que homem pensa que o governo é o Pai Natal.
Ele, - D. Teodoro Faria, já era para estar na reforma e o Alberto João Jardim até pode parecer aos olhos do Bispo o Pai Natal, mas garanto-lhe que ainda não é.
É preciso ter muita lata para pedir que o Executivo pague à igreja, o terreno onde foi construído o arquivo regional.
De certeza que o Bispo deve sofrer de “alzheimer”e não sabe. Se sabe, já se esqueceu que foi o governo - quer dizer, os madeirenses - que pagaram a construção das igrejas da Madeira Nova.
Recordo-me da igreja da Nazaré, da de São Roque e Livramento no concelho do Funchal.
Em Machico foi erguida a do Caniçal e recuperada a do Porto da Cruz.
Em projecto está a igreja do Jardim da Serra para construir de raiz.
Se a este aleatório pacote juntarmos a recuperação de telhados, de fachadas, de órgãos, de capelas, adros e por aí fora,... o executivo gastou fortunas. Dinheiro que dava para construir uma nova sé.
Agora o Bispo ainda quer mais dinheiro antes da reforma? É a anedota do Ano. Chegou tarde, mas a tempo de fazer parte das melhores piadas de 2005.
Comentários
Debate
Bom negócio
Para saber mais ler aqui.
Ignorância
3.12.05
Palpites
Doenças incuráveis
2.12.05
A caça às bruxas
A interferência, da OMS, em assuntos que são do foro íntimo de cada um é evidente. E esclarecedor da idiotia que reina sobre certas cabeças iluminadas que pretendem fazer do mundo um paraíso artificial. Depois dos fumadores, virão os gordos (hambúrgueres e seus derivados), os viciados em cafeína e a geração Prozac. Depois os feios. E assim sucessivamente, até se formar uma espécie de novos arianos puro-sangue. Daí até as análises exaustivas à procura de doenças geneticamente perigosas e vírus desconhecidos será um outro pequeno passo rumo à selecção dos ilustres e distintos funcionários da OMS, uma casta apurada cientificamente. Em pouco tempo, a OMS será um conjunto de gente sã, esbelta e provavelmente muito bonita e inteligente, imune a doenças e a vícios, coisas mundanas das pessoas inferiores. Pena, para eles, que o mundo inteiro não seja igual à estética do circo que rodeia a fórmula 1 (e igual também à futura OMS): significava estar muito perto do objectivo final e que a caça às bruxas tinha de facto resultado. E ainda dizem que o fascismo morreu.
30.11.05
O último herói do Porto
O Jorge Costa foi o último herói romântico do futebol português. Um tipo duro. Temido pelos adversários. E pelos companheiros de equipa que ousavam ultrapassar os limites impostos pela disciplina férrea do FC Porto. Um tipo frágil. Que chorava em campo quando perdia. Ou quando ganhava.
O capitão nunca foi um jogador brilhante. Mas nunca lhe faltou coragem. Fazia-se a cada bola com a determinação de quem acreditava numa causa. De quem estava disposto a sacrificar-se. O capitão foi um caso singular de amor clubístico. E não merecia que um holandês manifestamente inapto para a função que desempenha lhe apontasse a saída da maneira como o fez.
Quando escrevo isto sou insuspeito. Porque sou do Sporting. E, meus caros amigos, quanta pancada deu o Jorge Costa nos avançados do meu clube!
Torres presidente
Quem me dera que eu fosse o pó da estrada
Quem me dera que eu fosse o pó da estrada
E que os pés dos pobres me estivessem pisando...
Quem me dera que eu fosse os rios que correm
E que as lavadeiras estivessem à minha beira...
Quem me dera que eu fosse os choupos à margem do rio
E tivesse só o céu por cima e a água por baixo...
Quem me dera que eu fosse o burro do moleiro
E que ele me batesse e me estimasse...
Antes isso que ser o que atravessa a vida
Olhando para trás de si e tendo pena...
Alberto Caeiro
Ciríaco e a asneira do ano
Esta manhã, no debate parlamentar, o bom do Ciríaco, atarantado com uma discussão que visivelmente o transcendia, disparou que Santa Cruz poderia ser a segunda cidade da Madeira se não tivesse o Aeroporto. É que, defendeu o amigo Ciríaco, em Santa Catarina, sítio onde aterram e descolam aviões e avionetas, não se pode construir, pelo que a Câmara da terra perde uma fortuna na cobrança do Imposto Municipal sobre Imóveis.
Pelos vistos, para o genial Ciríaco socialista, uma infra-estrutura de somenos importância como um aeroporto inteiro (com pistas, aviões, guardas fiscais e um milhão de passageiros por ano) não justifica tão avultada perda de receitas. Por isso, os aviões deviam aterrar noutra terra, de preferência bem longe da bela Santa Cruz.
Se o presidente da Câmara que tutela a aldeia da Ota toma conhecimento de tão brilhante análise, Sócrates vai ter sarilhos, oh se vai!
Parabéns, caro Óscar Ciríaco. Há barbaridades que não estão ao alcance de qualquer um!
Vota Vieira
Datas
13 de Junho de 1888 - Nasce em Lisboa Fernando António Nogueira Pessoa
1896 - Parte para Durban
1905 - Regressa a Lisboa
1906 - Inscreve-se no Curso Superior de Letras
1907 - Abandona o curso
1915 - Lançada Revista Orfeu. "Morte" de Alberto Caieiro
1916 - Suicídio de Mário de Sá Carneiro
1924 - Aparece a Revista Athena, dirigida por ele e Ruy Vaz
1927 - Começa a colaborar com a revista Presença
1934 - Edita a Mensagem, o seu único livro publicado em vida
30 de Novembro de 1935 - Morre em Lisboa, aos 47 anos
Liberdade
Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não o fazer!
Ler é maçada,
Estudar é nada.
O sol doira
Sem literatura.
O rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
Como tem tempo não tem pressa...
Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.
Quanto é melhor, quando há bruma,
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!
Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar, seca.
O mais do que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca...
Fernando Pessoa
Invasão
Se, depois de eu morrer...
Não há nada mais simples.
Tem só duas datas --- a da minha nascença e a da minha morte.
Entre uma e outra todos os dias são meus.
Sou fácil de definir.
Vi como um danado.
Amei as coisas sem setimentalidade nenhuma.
Nunca tive um desejo que não pudesse realizar, porque nunca ceguei.
Mesmo ouvir nunca foi para mim senão um acompanhamento de ver.
Compreendi que as coisas são reais e todas diferentes umas das outras;
Compreendi isto com os olhos, nunca com o pensamento.
Compreender isto com o pensamento seria achá-las todas iguais.
Um dia deu-me o sono como a qualquer criança.
Fechei os olhos e dormi.
Além disso fui o único poeta da Natureza."
Alberto Caeiro
28.11.05
Livros
Os meninos do coro
Fuzileiros britânicos são apanhados numa praxe, filmados em plena luta livre e coisas afins. A coisa espanta e choca o mundo dos contos de fadas onde nada disto pode existir. Porquê? O pessoal odeia violência, principalmente se for gratuita. Claro que pelo meio devora tudo o que passa na televisão sem mastigar e sem apanhar nenhuma indigestão. Pormenor: a rapaziada em questão é toda voluntária, logo sabe bem ao que está e para o que vai. Segundo pormenor: ninguém se lembrou que a guerra não é propriamente higiénica e o “inimigo”, muitas vezes, pêra doce. Se for preciso sobreviver em ambientes inóspitos, convém ter estaleca e estar preparado para o drama. Terceiro pormenor: na guerra, eureka, morre-se. E, claro, mata-se. Não queiram transformar as nossas forças armadas num bando de meninos do coro incapazes de suportar a dor, as privações e as consequências da profissão/actividade que escolheram. E leram bem: que escolheram.
MOSQUITO I
Já começou a saga do Mosquito. Não sei se já repararam, mas já está a ser exibido na televisão, o anúncio do ano. Chama-se MOSQUITO I e é um conceito desenvolvido por sua excelência, a Secretaria Regional dos Assuntos Sociais e pela Directora do Serviço Regional de Saúde Pública. Segundo li na Internet, o “spot” já foi nomeado pela Associação de Publicitários de Portugal, o melhor anúncio de 2005. Calma! Existem mais novidades! MOSQUITO I já despertou, inclusive, o interesse de alguns gurus do marketing norte-americano. Consta que numa daquelas viagens, secretas de aviões da CIA, entre a América e a Europa, o filme foi espionado, através de um super-potente aparelho de captação de imagem. Uma espécie de, telescópio AR-TERRA, que existe a bordo dos aviões. A obra despertou, tanto interesse, que houve um espião, maluco da CIA, que o colocou na Internet. Agora chovem pedidos de informação, nos serviços centrais do governo, para saber mais pormenores sobre o insecto, e sobre quem teve a brilhante ideia. A comunidade de zoologistas americana também está interessada em estudar o insecto. O ex-reitor da Universidade – Ruben Capela – é que já afirmou que tem a solução para o problema. Como nasceu em África, e viveu no Continente durante vários anos, conhece bem esta espécie de insecto. É tudo uma questão de pormenores. Basta uns dinheiros extras, que lhe foram retirados assim que deixou o cargo de reitor, para acabar com a praga. Nada de americanos. Ou será que o povo tem memória curta? Já não se recordam das ameaças, americanas sobre a Madeira, do início da década de 90? |
27.11.05
As contradições do governo
As contradições do governo Passou despercebido à maioria do comum dos mortais. O Governo anda baralhado. No dia 8 deste mês, o director do Instituto Regional de Emprego, disse num órgão de Comunicação Social, que na Madeira, o desemprego atingia 3,9% da população. Alguns dias depois, o director, foi desmentido por outro director. Só que desta vez, o da Segurança Social. Roque Martins cifra o valor, bastante acima, daquele que é oficialmente divulgado pelo Governo. Fala em 7% da população, à procura de trabalho na Madeira. |
24.11.05
Plano Tecnológico
O Público oferece o Plano em PDF. Basta clicar aqui.
Quem quiser entrar na discussão pode fazê-lo aqui.
23.11.05
Telenovela
Não, não é o enredo de uma telenovela mexicana. É a política portuguesa no seu melhor. Para acompanhar clique aqui. A "estória" promete
ILGA
Tá lindo
afirma o menino Alegre.
- Não gosto nada. Agora só brinco com o gordo
responde o menino Sócrates.
Isto tá bonito. Lindo de ser ver...