24.9.07

País progressista, com abortos e tudo

Aos poucos, a mentira começa a cair. Afinal, em 2 meses de completa liberalização, foram praticados em Portugal cerca de 1400 abortos (muito longe dos 60.000 abortos anuais que nos quiseram impingir), e apenas 5 foram feitos em grávidas com idades inferior a 15 anos.

Aliás, 67% (947) dos abortos praticados desde a entrada em vigor da nova legislação, foram realizados em mulheres com idades compreendidas entre os 20 e os 35 anos.
Posso estar a exagerar, mas estou convencido que se fizéssemos uma análise às condições socio-economicas das grávidas que abortaram, constataríamos que afinal não são provenientes das classes sociais mais desprivilegiadas.
Por enquanto, manda-nos a prudência aguardar. Mas veremos no futuro, quando algum estudo verdadeiramente sério for feito.
Se bem que nessa altura, o aborto será já tido como um método contraceptivo perfeitamente normal e legítimo e não um procedimento de excepção que deva er combatido. E isso é o que mais me revolta!

4 comentários:

Woman Once a Bird disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Woman Once a Bird disse...

Estou convencido que se fizéssemos uma análise às condições socio-economicas das grávidas que abortaram, constataríamos que afinal não são provenientes das classes sociais mais desprivilegiadas."
Por que te convenceste? Se não foram feitos estudos sérios, como retiras esta ilação?
Por que concluis, apressadamente ,que a longo prazo a interrupção voluntária da gravidez será tida como um método contraceptivo corriqueiro? Será assim tão aprazível para quem opta por tal?

Sancho Gomes disse...

WOAB:

retiro a ilação porque os movimentos pró-aborto deram-me essa legitimidade.

Woman Once a Bird disse...

Não apresentas qualquer argumento.